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Vídeo mostra ação que prendeu suposto líder do PCC no Paraguai

Conhecido como Pisca, suspeito é um dos líderes do Primeiro Comando da Capital nas ruas, e era conhecido como assistente de Gegê do Mangue

Cidades|Kaique Dalapola, do R7

A Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai) publicou nesta quinta-feira (19), em seus perfis nas redes sociais, o vídeo do momento da prisão do brasileiro conhecido como Pisca, suposto líder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) entre o Paraguai e a Bolívia.

O brasileiro preso pelas autoridades paraguaias na última quarta-feira (18), no bairro Ykua Satí (na capital paraguaia, Assunção), era um dos líderes do PCC nas ruas, e era conhecido como assistente de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, conforme apurou o R7.

O vídeo feito pelas autoridades paraguaias mostra a Polícia Federal do país entrando na mansão onde estava Pisca e um parceiro, que não teve a identidade revelada. No primeiro momento, os policiais prendem o parceiro de Pisca, que estava em um telhado da casa e é puxado bruscamente pelos policiais. Em seguida, a filmagem mostra os agentes correndo na rua atrás de Pisca, que tentou fugir a pé.

Autoridades paraguaias gravaram prisão de brasileiro
Autoridades paraguaias gravaram prisão de brasileiro Autoridades paraguaias gravaram prisão de brasileiro

Gegê do Mangue, parceiro de Pisca, estava entre os três principais nomes da facção criminosa e foi assassinado no dia 17 de fevereiro deste ano. O crime aconteceu na reserva indígena de Aquiraz, a 30 km de Fortaleza (CE) e também vitimou Fabiano Alves de Souza, o Paca, outro líder da facção.

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Uma semana depois dos assassinatos, outra suposta liderança do PCC, Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Wagninho ou Cabelo Duro, foi assassinado na zona leste de São Paulo. Após os crimes, o MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) iniciou novas investigações para saber como está a relação na cúpula da facção.

A prisão de Pisca pode enfraquecer a atuação da facção no Mato Grosso do Sul. Isso porque, segundo operação do MP-SP apresentada à Justiça no dia 5 de julho deste ano, o PCC estava articulando uma guerra contra a facção criminosa Comando Vermelho no MS para assumir o comando das fronteiras do Estado com Paraguai e Bolívia.

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