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Após recorde pela manhã, Ibovespa fecha 1º pregão de 2021 em queda

Índice de referência do mercado acionários brasileiro não conseguiu sustentar os 120 mil pontos

Economia|Do R7

Volume financeiro da sessão somou R$ 30 bilhões
Volume financeiro da sessão somou R$ 30 bilhões

O Ibovespa fechou com uma queda discreta o primeiro pregão do ano, novamente sem conseguir se sustentar acima dos 120 mil pontos, que superou mais cedo ao bater recorde intradia, com o viés de baixa em Nova York enfraquecendo as compras.

Índice de referência do mercado acionários brasileiro, o Ibovespa terminou esta segunda-feira (4) com decréscimo de 0,14%, a 118.854,71 pontos, após bater 120.353,81 pontos no melhor momento. O volume financeiro da sessão somou R$ 30,3 bilhões.

O setor de mineração e siderurgia figurou mais uma vez na ponta positiva, com Vale avançando 4,46%, enquanto bancos contrabalançaram, com Itaú Unibanco PN caindo 2,26% e Bradesco PN recuando 2,65%.

A deterioração em Nova York, porém, mudou tudo. O Dow Jones e o S&P 500 chegaram a renovar máximas na abertura, mas receios sobre o desfecho das eleições na Geórgia esta semana abriram espaço para uma correção em Wall St.


O persistente crescimento de casos de coronavírus nos EUA também minou o apetite por risco, em um contexto de receios sobre novas medidas de restrição para frear a disseminação da doença e seus efeitos na recuperação das economias.

Na Europa, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou um novo lockdown nacional na Inglaterra por causa da covid-19. O estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, também citou "posição técnica ruim" e os "valuations esticados" para explicar a queda nas bolsas. "Era tudo o que o mercado precisava para uma correção", afirmou no Twitter.


As perspectivas para 2021, porém, continuam favoráveis para a bolsa brasileira, com estrategistas do Itaú BBA apostando em um cenário mais favorável para os mercados emergentes.

Entre as motivações para tal prognósticos, Fabio Perina e equipe citam a recuperação econômica global, menores riscos de políticas econômicas nos EUA, onde o banco central tem viés estimulativo.

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