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Bolsa recupera perdas na semana e dólar cai com dados ruins dos EUA

A B3 se sairia ainda melhor nesta sexta-feira (7) se a economia norte-americana tivesse criado mais empregos em abril

Economia|Do R7, com Reuters

Resultados de companhias animaram investidores
Resultados de companhias animaram investidores Resultados de companhias animaram investidores

Os resultados positivos de grandes companhias nacionais nesta semana ajudaram a impulsionar os negócios da B3, a bolsa de valores de São Paulo, nesta sexta-feira (7). O pregão é impactado negativamente, no entanto, pelos dados preocupantes do mercado de trabalho nos Estados Unidos.

O Ibovespa, principal índice da bolsa, terminou a manhã próximo dos 121 mil pontos e caminhando para um desempenho semanal positivo.

Às 12:17, o Ibovespa subia 0,85%, a 120.895 pontos. Na máxima, chegou a 121.061,00 pontos. O volume financeiro somava R$ 7 bilhões.

Na visão do sócio e líder de operações da mesa de renda variável da BlueTrade, Bruno Moura, a performance da bolsa nessa semana vem sendo influenciada pelos resultados de empresas brasileiras, bem como o forte desempenho de Vale na esteira do ritmo mais acelerado de crescimento na China.

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"Algumas empresas vêm apresentando resultados positivos, com recuperação do cenário da pandemia. Isso é o que vem ditando o maior ritmo da bolsa nesta semana", afirmou.

O freio nas negociações ocorreu com a divulgação dos dados do mercado de trabalho norte-americano, que deve justificar a manutenção de taxas de juros bastante baixas nos Estados Unidos.

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Em abril, a folha de pagamento não agrícola do EUA mostrou a criação de apenas 266 mil vagas de trabalho, contra 770 mil postos em março, segundo o Departamento de Trabalho, bem abaixo do esperado por economistas consultados pela Reuters, que previam abertura de 978 mil empregos.

Moeda americana

O dólar passou a cair frente ao real nesta sexta, alcançando uma mínima em mais de três meses próxima dos R$ 5,23 após os dados de empregos dos Estados Unidos.

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Às 10:39, o dólar recuava 0,55%, a R$ 5,2495 na venda, deixando para trás os leves ganhos apresentados nos primeiros minutos de negociação. Na mínima do pregão, alcançada logo após a divulgação dos dados norte-americanos, o dólar caiu para R$ 5,2338, seu menor patamar intradiário desde 21 de janeiro deste ano.

"Quase todas as principais moedas viraram para alta contra o dólar após a divulgação dos dados, e as que já estavam subindo acentuaram muito o movimento", disse Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

Ele explicou que o sinal passado pelo relatório de emprego é de que a recuperação do mercado de trabalho dos Estados Unidos está longe de completa, o que abafa os ruídos em torno de um possível aperto monetário pelo Federal Reserve.

"Se o mercado de trabalho já estivesse superaquecendo, a perspectiva de elevação de juros seria mais alta e isso pressionaria uma saída de recursos de países emergentes para os Estados Unidos", comentou. 

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