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Brasil abre 277 mil vagas com carteira assinada em maio

Resultado positivo do mercado formal de trabalho é fruto de 1.960.960 admissões e de 1.683.942 desligamentos, mostra Caged

Economia|Do R7

Brasil já criou mais de 1 milhão de vagas formais em 2022
Brasil já criou mais de 1 milhão de vagas formais em 2022

O Brasil abriu 277.018 vagas de trabalho com carteira assinada em maio, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência.

O quinto resultado positivo consecutivo do mercado formal de trabalho é fruto de 1.960.960 admissões e de 1.683.942 desligamentos no período.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2022, foi registrado saldo de 1.051.503 empregos, com 9.693.109 contratações e 8.641.606 demissões.

Diante da evolução, a quantidade total de vínculos celetistas ativos superou 41,7 milhões, o que representa uma variação de 0,67% em relação ao estoque do mês anterior.


As atualizações recentes têm mostrado defasagem nos dados do Caged. Somente em 2020, as revisões revelam que foram cortados mais de 190 mil postos de trabalho com carteira assinada, ante 142.690 contratações anunciadas inicialmente.

Os dados positivos da contratação formal surgem no mesmo momento em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registra que o desemprego figura no menor nível desde 2015, mas ainda atinge 10,5% da população, o equivalente a 11,3 milhões de profissionais.


Setores

No mês passado, os dados do Caged mostraram que houve saldo positivo de contratações em todos os cinco setores econômicos analisados, com destaque para o ramo de serviços, responsável pela abertura de mais de 120.294 postos formais em maio.

O saldo positivo do setor responsável por 70% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro foi distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+49.373 postos com carteira assinada).

Também contrataram mais do que demitiram o comércio (+47.557 postos), a indústria (+46.975), concentrada na indústria de transformação (+42.081 cargos), a construção (+35.445 empregos) e a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+26.747).

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