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CNI lidera missão empresarial aos EUA para reverter tarifaço de Trump

Comitiva reúne 130 empresários e associações setoriais; agenda inclui reuniões com parlamentares, instituições e audiência pública

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A CNI lidera missão empresarial aos EUA para reverter tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.
  • A comitiva inclui 130 empresários e representantes de associações setoriais com reuniões programadas.
  • A agenda abrange discussões sobre impactos tarifários e fortalecimento da parceria Brasil-EUA.
  • A CNI argumenta que as tarifas adicionais não têm base legal e defende diálogo para resolver conflitos comerciais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

CNI lidera a missão empresarial José Patrício/Estadão Conteúdo - 20.03.2015

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) lidera, na quarta (3) e quinta-feira (4), uma missão empresarial a Washington, nos Estados Unidos, para tentar reverter ou reduzir o tarifaço de 50% imposto pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros.

Cerca de 130 empresários e representantes de associações setoriais integram a comitiva, que terá encontros com parlamentares, líderes empresariais e autoridades dos dois países.


A agenda prevê reuniões bilaterais com instituições parceiras, debates sobre impactos das medidas e uma plenária voltada ao fortalecimento da parceria econômica Brasil-EUA.

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Também está marcado um encontro com a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Ribeiro Viotti.


“Nosso propósito é aprofundar o diálogo e contribuir para as negociações, por meio de argumentos técnicos que demonstrem a relevância e as vantagens mútuas dessa parceria. As economias brasileira e americana são complementares”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Entre os setores mais afetados pelo tarifaço, estão máquinas e equipamentos, madeira, café e cerâmica. Participam da missão entidades como Abimaq (máquinas), Abrinq (brinquedos), Abal (alumínio), Abiec (carnes), Cecafé (café) e Anfacer (cerâmica).


Também integram a comitiva empresas como Tupy, Embraer, Stefanini, Novelis e Siemens Energy, além de dirigentes de federações estaduais da indústria de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Investigação contra o Brasil

Na quarta-feira (3), a CNI, representada pelo embaixador Roberto Azevêdo, participará de audiência pública no âmbito da investigação aberta pelo Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR, na sigla em inglês).


O processo foi iniciado em 15 de julho para apurar se políticas brasileiras são “injustas ou discriminatórias” em relação a empresas norte-americanas.

Entre os pontos levantados por Washington, estão comércio digital, serviços de pagamento eletrônico, tarifas preferenciais, propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e questões ambientais, como o combate ao desmatamento ilegal.

A CNI apresentou um posicionamento técnico argumentando que não há base legal ou factual para a imposição das tarifas adicionais e que o comércio bilateral é benéfico, com superávit para os EUA e tarifas relativamente baixas.

Para a entidade, medidas unilaterais fragilizam a parceria estratégica e preocupações devem ser resolvidas por meio de diálogo e cooperação técnica.

Perguntas e respostas

Qual é o objetivo da missão empresarial liderada pela CNI?

A missão empresarial liderada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) tem como objetivo reverter ou reduzir a tarifa de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Quando e onde ocorrerá a missão?

A missão ocorrerá nos dias 3 e 4 de setembro em Washington, nos Estados Unidos.

Quem faz parte da comitiva da missão?

Cerca de 130 empresários e representantes de associações setoriais integram a comitiva, incluindo entidades como Abimaq, Abrinq, Abal, Abiec, Cecafè e Anfacer, além de empresas como Tupy, Embraer, Stefanini, Novelis e Siemens Energy.

Quais são os principais setores afetados pela tarifa?

Os setores mais afetados pela tarifa incluem máquinas e equipamentos, madeira, café e cerâmica.

Qual é a agenda da missão?

A agenda da missão prevê reuniões bilaterais com instituições parceiras, debates sobre os impactos das medidas e uma plenária voltada ao fortalecimento da parceria econômica Brasil-EUA, além de um encontro com a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Ribeiro Viotti.

Qual é a posição da CNI em relação às tarifas adicionais?

A CNI apresentou um posicionamento técnico afirmando que não há base legal ou factual para a imposição das tarifas adicionais e que o comércio bilateral é benéfico, com superávit para os EUA e tarifas relativamente baixas.

O que a CNI sugere para resolver as preocupações levantadas pelos EUA?

A CNI sugere que as preocupações devem ser resolvidas por meio de diálogo e cooperação técnica, em vez de medidas unilaterais que fragilizam a parceria estratégica.

Qual é o contexto da audiência pública em que a CNI participará?

Na quarta-feira (3), a CNI, representada pelo embaixador Roberto Azevêdo, participará de uma audiência pública no âmbito da investigação aberta pelo Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) para apurar se políticas brasileiras são “injustas ou discriminatórias” em relação a empresas norte-americanas.

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