O dólar interrompeu uma sequência de seis altas consecutivas e recuou 1,74% nesta quinta-feira (12), terminando o dia negociado a R$ 3,85.
A movimentação ocorreu devido ao melhor humor no mercado internacional em dia de trégua nas preocupações com a guerra comercial após declarações de Donald Trump sobre um acordo com a China.
A queda de 1,74% foi a maior diária desde o recuo de 2,35% ocorrido em 8 de outubro, dia seguinte ao primeiro turno das eleições deste ano.
Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 3,8367 e, na máxima, a R$ 3,9012. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 1,3%.
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Internamente, agradou ao mercado a informação dada na véspera pelo deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), futuro secretário da Previdência no governo Jair Bolsonaro, de que buscará a aprovação de uma reforma previdenciária nos seis primeiros meses do novo governo.
Os investidores também monitoraram a sessão extraordinária do TCU (Tribunal de Contas da União) para avaliar o processo de revisão do contrato de cessão onerosa entre governo e Petrobras. O TCU, no entanto, pediu mais documentos, adiando a sua decisão para 2019.
O BC vendeu nesta sessão 13.830 contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 5,532 bilhões do total de US$ 10,373 bilhões que vence em janeiro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final da semana que vem, terá feito a rolagem integral.