Dólar sobe e recupera parte das quedas da semana passada
Moeda americana fechou o pregão cotado a R$ 2,2, uma alta de 0,22% nesta segunda-feira
Economia|Do R7

Após uma sessão volátil nesta segunda-feira (31), na qual foi influenciado pelo discurso da presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), Janet Yellen, o dólar terminou em leve alta, em um movimento de recuperação das fortes quedas registradas na semana passada.
Além disso, o fato de o Banco Central não ter rolado 52.950 contratos (US$ 2,648 bilhões) de swap que vencem amanhã garantiu o avanço da moeda americana no Brasil, na contramão do que era visto no exterior.
O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,267, uma alta de 0,22%, após oscilar entre a máxima de R$ 2,275 (+0,57%) e a mínima de R$ 2,253 (-0,40%). O giro à vista foi relativamente elevado, próximo de US$ 1,79 bilhão por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa, bolsa de valores de São Paulo. No mês de março, o dólar caiu 3,2%. No mercado futuro, o dólar para maio subia 0,26%, a R$ 2,2845. O volume de negociação era de quase US$ 18,77 bilhões.
Pela manhã, o dólar ficou refém da guerra da ptax, com a disputa entre os vendidos e os comprados para a definição da taxa que líquida os derivativos cambiais de abril. A taxa ficou em R$ 2,263 (alta de 0,12% na sessão de hoje, mas recuo de 3,02% em março).
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Além disso, o câmbio sofreu os impactos da fala da presidente do Fed, Janet Yellen. Ela voltou a dizer que a economia dos EUA precisa de apoio extraordinário "por algum tempo" e disse que a taxa de desemprego de 6,7% não reflete adequadamente o mercado de trabalho, cujas condições são piores do que se poderia depreender desse dado.
Além disso, o dólar foi influenciado pelo vencimento de US$ 2,647 bilhões em contratos de swap cambial, que serão retirados do sistema amanhã. Dos US$ 10,148 bilhões que venciam nesta segunda-feira, o Banco Central rolou US$ 7,5 bilhões. Pela manhã, além dos US$ 198 milhões da ração diária de swaps, o BC rolou US$ 2 bilhões de um vencimento de linha (venda de dólares com recompra programada).
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