Dólar tem alta de 0,77% e fecha em R$ 2,22
Moeda operou o dia todo com valorização, no Brasil e no exterior
Economia|Do R7

Pressionado pelos dados norte-americanos e pelo noticiário doméstico sobre o swap, além de um fluxo de saída, o dólar teve uma sessão de ganhos que o carregou para o maior patamar desde 24 de junho (R$ 2,2260). A moeda operou o dia todo com valorização, aqui e no exterior.
A divisa dos EUA terminou cotada a R$ 2,2240, em alta de 0,77% no mercado à vista de balcão. Na mínima do dia, ficou estável em R$ 2,2050 e, na máxima, bateu em R$ 2,2250 (+0,91%). No mercado futuro, o contrato para agosto avançava 0,81%, a R$ 2,2390. O giro total somava R$ 825,3 milhões.
O dólar já sinalizava uma tendência altista na abertura, em meio à perspectiva de que o Banco Central não deve rolar todos os contratos de swap que vencem em agosto e que totalizam US$ 9,457 bilhões (cerca de R$ 21 bilhões). Nesta quarta-feira (2), foram ofertados 7 mil contratos, volume que, se mantido até o final de julho, não totalizará o volume de US$ 9 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões).
No leilão de rolagem de hoje, o BC vendeu todos os contratos, numa operação que somou US$ 346,4 milhões (cerca de R$ 770,9 bilhões). Já no leilão regular, o BC também vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial, totalizando US$ 198,9 milhões (cerca de R$ 442,6 milhões). A despeito de estarem distribuídos em dois vencimentos, a instituição aceitou proposta apenas para 2 de fevereiro de 2015. Para 1º de junho de 2015, o BC rejeitou.
Os dados positivos da economia norte-americana também deram força à moeda, ao engrossar a leitura de que o país pode estar firme para aguentar o início do ciclo de aperto monetário.
Os números sobre o mercado privado de trabalho da ADP vieram acima das previsões e elevaram as perspectivas para o payroll - este mês adiantado para amanhã. Foram criados 281 mil novos postos de trabalho em junho, ante previsão de 210 mil vagas. Para o relatório oficial, a previsão é de +215 mil. E o índice de condições empresariais atuais de Nova York subiu para 60,5 no mês passado, de 55,3 em maio, maior nível em cinco meses.
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