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Em semana decisiva do tarifaço de Trump, dólar abre em alta, impulsionado por acordo EUA-UE

Há expectativas de que novas sanções possam atingir autoridades brasileiras nesta semana

Economia|Do R7

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • O dólar abre em alta, influenciado por acordo tarifário entre EUA e UE.
  • Brasil enfrenta tarifas de 50% sem acordos comerciais, isolando a economia.
  • Expectativa de novas sanções dos EUA a autoridades brasileiras nesta semana.
  • Governo Lula planeja medidas para mitigar impactos econômicos, incluindo novas iniciativas de crédito.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Governo elabora plano emergencial com mais de 30 medidas para mitigar impactos das taxas Adriana Toffetti/Ato Press/Estadão Conteúdo - 24/06/2025

O dólar opera em alta no mercado à vista na manhã desta segunda-feira (28), sem sinais de um acordo tarifário dos EUA com o Brasil. A valorização da moeda acompanha o acordo comercial entre os americanos e a União Europeia, com tarifa de 15%, metade da sobretaxa de 30% anunciada anteriormente.

O movimento fortalece o dólar globalmente e isola o Brasil, que enfrenta a possibilidade de um tarifaço de 50% a partir de sexta-feira, 1º de agosto, sem sinal ainda de acordo com Washington.


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O Representante Comercial americano, Jamieson Greer, declarou que os Estados Unidos estão bem posicionados com os acordos econômicos atuais e que o país não se sente pressionado a firmar novos acordos comerciais. No radar está uma possível prorrogação de negociações dos EUA com a China.


Há expectativas também de que novas sanções dos EUA devem atingir autoridades do alto escalão do governo brasileiro nesta semana.

Técnicos do governo Lula elaboram um plano emergencial com mais de 30 medidas para mitigar impactos, incluindo crédito a setores afetados. Já o presidente Lula sanciona hoje o programa “Acredita Exportação”.


Entre as commodities, os sinais são difusos. O minério de ferro caiu 1,75% na China hoje, mas o petróleo ganhava mais de 1% nesta manhã.

Agenda

Na agenda da semana, é esperada ainda a manutenção das taxas de juros pelo Copom e o Federal Reserve em reunião de política monetária que termina na quarta-feira (30).


Tem também a disputa técnica em torno da Ptax do fim de julho, na quinta-feira (31), que pode adicionar volatilidade aos negócios.

No boletim Focus, a projeção mediana suavizada do IPCA para os próximos 12 meses caiu de 4,49% para 4,44%.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 1,3 ponto em julho, a 92,7 pontos, após avançar 0,7 ponto em junho, informou a FGV. Com o resultado, a média móvel trimestral do índice recuou 0,3 ponto, sétima queda consecutiva.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) registrou alta de 0,91% em julho, uma desaceleração em comparação aos 0,96% de junho, conforme dados da Fundação Getulio Vargas. No acumulado do ano, o índice subiu 4,40% e 7,43% nos últimos 12 meses.

A Camex estabeleceu uma medida antidumping de cinco anos sobre tubos de aço inoxidável importados da Índia e de Taipé Chinês, conforme resolução publicada no Diário Oficial da União.

Além disso, o governo reduziu o Imposto de Importação de 2% para zero para autopeças sem fabricação nacional usada na produção de veículos novos, conforme resolução da Camex.

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