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Expectativa para inflação de 2023 segue em 4,86% pela 3ª semana

Apesar da estabilidade, projeção mostra que o IPCA vai fechar o ano acima do teto da meta pelo terceiro ano consecutivo

Economia|Do R7

Inflação caminha para novo furo da meta
Inflação caminha para novo furo da meta

Após a prévia da inflação de setembro ganhar ritmo pela segunda vez consecutiva, os analistas consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) mantiveram em 4,86% a expectativa de alta dos preços neste ano pela terceira semana seguida, segundo dados revelados nesta segunda-feira (2).

Caso seja confirmada, a expectativa sinaliza que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) oficial será, pelo terceiro ano seguido, maior do que o teto da meta estabelecida pelo governo para o período, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 1,75% para 4,75%).

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No último RTI (Relatório Trimestral de Inflação), divulgado na semana passada, o BC calcula que a probabilidade de a alta furar novamente o teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) passou de 61% para 67%.

Para o mês de setembro, a previsão é que o IPCA apresente uma alta de 0,35%, o que representará um ganho de força ante o avanço dos preços de agosto (+0,23%). Em outubro e novembro, as projeções são de alta do índice oficial de preços de, respectivamente, 0,38% e 0,32%.


As expectativas para o índice do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2024 subiram de 3,86% para 3,87%. Já para 2025 e 2026, as previsões permanecem estáveis em 3,5% para ambos os anos.

Com as novas estimativas, a aposta na cotação do dólar segue em R$ 5,95. Entre os preços administrados, como gasolina e planos de saúde e energia elétrica, a expectativa subiu pela décima semana consecutiva e passou para uma alta de 10,23% neste ano.

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