Expectativa para inflação de 2023 recua pela 2ª semana consecutiva
Nova projeção mostra que o IPCA vai fechar o ano em 4,55%, variação dentro do intervalo da meta pela primeira vez desde 2020
Economia|Do R7
Os analistas do mercado financeiro voltaram a reduzir, pela segunda semana seguida, as expectativas para a inflação deste ano, mostram dados divulgados nesta segunda-feira (20) pelo BC (Banco Central).
Conforme as novas previsões, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) vai encerrar 2023 com alta de 4,55%, ante a variação de 4,59% estimada na última semana. Há quatro semanas, era prevista uma alta de 4,65% nos preços.
Se confirmada, a expectativa mostra que a inflação oficial ficará, pela primeira vez desde 2020, dentro do teto da meta estabelecida pelo governo para o período, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (de 1,75% para 4,75%).
No último RTI (Relatório Trimestral de Inflação), divulgado em setembro, o BC calcula que a probabilidade de a alta furar novamente o teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) passou de 61% para 67%.
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Para este mês de novembro, a previsão é que o IPCA apresente alta de 0,28%, o que representará um leve quarto ganho de força diante do avanço dos preços de outubro. Para dezembro, as projeções são de alta do índice oficial de preços de 0,48%.
As expectativas para o índice do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2024 também caíram, de 3,92% para 3,91%. Já para 2025 e 2026, as projeções permanecem estáveis, em 3,5% para ambos os anos.
Com as atualizações, a aposta na cotação do dólar foi mantida em R$ 5. No entanto, entre os preços administrados, que incluem combustíveis, planos de saúde e energia elétrica, a expectativa caiu pela sétima semana consecutiva e passou para uma alta de 9,18%.