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G7 diz estar pronto para manter a estabilidade e resiliência do sistema financeiro global

Ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do grupo de países mais ricos do mundo divulgaram comunicado

Economia|Do R7

Representantes do setor financeiro participam de coletiva de imprensa durante encontro do G7
Representantes do setor financeiro participam de coletiva de imprensa durante encontro do G7

Em um comunicado divulgado após reunião dos ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais, o G7 — grupo que reúne os países mais ricos do mundo — afirmou que continuará trabalhando em colaboração com as autoridades reguladores para monitorar os desenvolvimentos do setor financeiro.

O texto destaca ainda que os países estarão prontos para tomar as medidas apropriadas para manter a estabilidade financeira e a resiliência do sistema financeiro global.

"Reafirmamos que nosso sistema financeiro é resiliente, apoiado pelas reformas regulatórias financeiras implementadas após a crise de 2008, incluindo aumentos consideráveis nos níveis de capital e liquidez dos bancos, uma estrutura internacional para lidar de forma efetiva com quebras de instituições e um fortalecimento regulatório", diz o documento divulgado.

O G7 reforçou também o compromisso com uma combinação de políticas macroeconômicas de crescimento que apoie a sustentabilidade fiscal e de preços no médio prazo. Para isso, defende que a política fiscal deve continuar a fornecer, conforme apropriado, apoio temporário para grupos vulneráveis impactados pelo aumento do custo de vida.


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"A atuação fiscal deve garantir a sustentabilidade no médio prazo e ser coerente com a orientação da política monetária em meio a pressões inflacionárias", aponta o comunicado.

Nesse sentido, os líderes destacam que a inflação permanece elevada e os bancos centrais continuam "fortemente comprometidos em atingir a estabilidade de preços". Dessa forma, buscam garantir que as expectativas inflacionárias permaneçam bem ancoradas, enquanto comunicam claramente as posições políticas para ajudar a limitar os impactos negativos em outros países.


O G7 reafirmou os compromissos cambiais de maio de 2017 e enfatizou a importância de promover reformas do lado da oferta, especialmente aquelas que aumentam o abastecimento e produtividade.

Ucrânia

Sobre o confronto entre Rússia e Ucrânia, o G7 reforçou o apoio a Kiev contra a "agressão ilegal e injustificável" russa. O grupo destaca que o orçamento do apoio econômico à Ucrânia para 2023 e início de 2024 foi elevado a US$ 44 bilhões, o que permitiu a aprovação de um programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Ucrânia no valor de US$ 15,6 bilhões.

"Continuamos comprometidos em combater qualquer tentativa de evadir e minar nossas medidas de sanção", dizem. As estratégias incluem fortalecer o monitoramento das transações econômicas entre Rússia e outros países, tomar novas medidas em relação ao setor russo e monitorar de perto a eficácia dos limites de preços do petróleo produto russo e seus derivados.

Os ativos soberanos da Rússia em jurisdição dos países do G7 permanecerão bloqueados, segundo a declaração realizada pelas autoridades em 24 de fevereiro.

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