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Gasto de brasileiro fora sobe, mas é o menor para março em 16 anos

Despesas de US$ 312,8 milhões no exterior foram 30% maiores em relação aos US$ 239,9 milhões registrados em fevereiro, aponta BC

Economia|Do R7

Brasileiros gastaram US$ 312,8 mi no exterior em março
Brasileiros gastaram US$ 312,8 mi no exterior em março Brasileiros gastaram US$ 312,8 mi no exterior em março

Os gastos dos brasileiros no exterior somaram US$ 312,8 milhões ao longo do mês de março, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26), pelo BC (Banco Central).

Apesar de registrar uma alta de 30% em relação a fevereiro, quando as despesas fora do país somaram US$ 239,9 milhões, o resultado é o menor para o mês desde 2005, portanto, nível mais baixo dos últimos 16 anos nas despesas de brasileiros no exterior.

O nível de março também corresponde a uma queda de 48,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram gastos R$ 612 milhões no exterior.

Os gastos externos foram novamente influenciados pelo avanço da pandemia do novo coronavírus em território nacional. No mês passado, apenas oito países do mundo tinham restrições leves para a entrada de brasileiros em seus territórios.

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Além disso, a vacinação abrange, até o momento, cerca de 80 milhões de pessoas consideradas do grupo de risco. Essa população, mesmo imunizada, ou não tem hábito de viajar ou prefere se resguardar.

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Como as receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil totalizaram US$ 213,3 milhões em março, o mês terminou com saldo negativo de US$ 99,5 milhões, valor 56% inferior aos US$ 227 milhões apurados em março de 2020.

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No acumulado do primeiro trimestre de 2021, as despesas no exterior somam US$ 693 milhões e apresentam déficit de US$ 167 milhões. Ao comparar com os três meses iniciais do ano passado, o resultado é 88% menor do que os gastos contabilizados entre janeiro e março do ano passado.

Transações correntes

Os dados mostram ainda que o déficit em transações correntes totalizou US$ 4 bilhões em março, ante déficit de US$ 4,3 bilhões em março de 2020.

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Na comparação interanual, o saldo da balança comercial recuou US$ 2,5 bilhões, enquanto as despesas líquidas de renda primária e de serviços apresentaram retrações de US$ 1,8 bilhão e US$ 607 milhões, respectivamente.

Já nos 12 meses encerrados em março de 2021, o saldo negativo somou US$ 17,8 bilhões (1,24% do PIB), ante US$ 18,1 bilhões (1,26% do PIB) em fevereiro de 2021 e US$ 71 bilhões (3,97% do PIB) em março de 2020.

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