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Governo apura se queda de torres de energia tem relação com manifestações

Ministério de Minas e Energia monta gabinete de crise após relatos de problemas em Itaipu e em Rondônia

Economia|

Linhas de alta-tensão em Brasília
Linhas de alta-tensão em Brasília Linhas de alta-tensão em Brasília

O governo federal apura se queda de três torres de energia tem relação com atos antidemocráticos. O MME (Ministério de Minas e Energia), a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) criaram um gabinete de crise para monitorar se a queda de três torres de energia tem relação com os atos de extremistas no domingo (8), na capital federal.

Conforme apurou a reportagem, houve a queda de três torres de energia, uma no circuito de Itaipu e duas em Rondônia, uma destas da Eletronorte. Outros problemas foram relatados também.

Em documento encaminhado às empresas do setor elétrico, a Aneel solicitou que, devido aos episódios de desordem e depreciação de órgãos públicos, seja feito um monitoramento dos ativos e instalações. Os boletins deverão ser encaminhados duas vezes ao dia, no início da manhã e no final da tarde, ao órgão regulador pelos próximos 15 dias.

Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico informou que está adotando medidas tradicionalmente implementadas em eventos especiais como eleições, Copa do Mundo e Olimpíadas, depois do registro da queda de três torres de transmissão nos últimos dias em três locais.

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O ONS observou, no entanto, que nesta época do ano, de condições climáticas severas, o incidente pode ser considerado normal. “Neste momento, as causas estão sendo investigadas pelos respectivos agentes”, disse o operador em nota.

“O ONS segue acompanhando a operação e reitera que não houve impactos no suprimento de energia para a sociedade, permanecendo, na forma habitual, verificando todas as ocorrências”, concluiu. Os incidentes acontecem dois dias depois que atos extremistas depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília, e também de ameaças de invasão de refinarias da Petrobras pelo mesmo grupo, que não aceita o resultado das eleições presidenciais do ano passado.

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