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Ibovespa tem leve alta e quebra série histórica de quedas

Já o dólar à vista fechou em leve baixa ante o real, a R$ 4,9665, refletindo as oscilações do exterior e a melhora na Bolsa

Economia|Do R7

Período acumula declínio de 5,36%
Período acumula declínio de 5,36%

O Ibovespa fechou com sinal positivo pela primeira vez em agosto nesta sexta-feira (18), quebrando uma sequência histórica de 13 pregões de baixa. Mas a alta foi modesta, uma vez que permanecem as incertezas sobre o crescimento global dos próximos trimestres.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,37%, indo a 115.408,52 pontos, mas ainda contabilizando uma perda de 2,25% na semana.

Já o dólar à vista fechou em leve baixa ante o real, refletindo as oscilações do exterior e a relativa recuperação do Ibovespa.

A moeda americana à vista fechou o dia cotada a R$ 4,9665 na venda, com baixa de 0,31%. Na semana, porém, o dólar à vista acumulou uma alta de 1,26%.


Análise

O volume financeiro da Bolsa nesta sexta-feira somou R$ 21,6 bilhões, abaixo da média diária no ano, que é de R$ 25,8 bilhões, apesar do vencimento de opções sobre ações nesta sessão.

Na véspera, o Ibovespa havia cravado 13 pregões seguidos com fechamento em queda, tendo acumulado, no período, um declínio de 5,36%. A correção veio após quatro meses de alta até o fim de julho, quando o índice subiu quase 20%, e foi acompanhada pela saída de estrangeiros.


Até a última quarta-feira (16), o saldo de capital externo no mercado secundário de ações brasileiro estava negativo em R$ 8,6 bilhões em agosto, tendo revertido o movimento de junho e julho, quando as compras superaram as vendas em um total de R$ 17,2 bilhões.

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Na visão do sócio e gestor de ações da Ace Capital Tiago Cunha, a movimentação da bolsa brasileira não se deve a fatores domésticos e está alinhada ao movimento macro internacional.


"O aumento das taxas de juros longas no Estados Unidos e o receio de desaceleração na China são apontados como as principais razões para o desempenho não só da bolsa brasileira, como de boa parte das bolsas no mundo", afirmou.

Ele atribuiu a alta nesta sexta-feira a um movimento mais técnico e também destacou o volume baixo, que permite que fluxos não tão grandes influenciem a direção dos negócios.

Em Wall Street, o S&P 500 se encerrou quase estável, mas acumulou um declínio de mais de 2% na semana, em meio a uma reprecificação de apostas sobre o Federal Reserve continuar elevando os juros ou manter a taxa em níveis elevados.

A percepção de que os estímulos monetários recentemente anunciados pelo banco central chinês não serão suficientes para reaquecer a economia doméstica e a ausência de anúncio de novas medidas também têm corroborado o viés cauteloso.

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