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Indústria cresce em janeiro e mantém recuperação, diz IBGE

Setor avançou 0,4% na comparação com dezembro e já acumula crescimento de 42,3% desde o pior momento da pandemia

Economia|Do R7

Indústria segue 13% abaixo do nível de maio de 2011
Indústria segue 13% abaixo do nível de maio de 2011

Após encerrar 2020 com a maior queda em quatro anos, a indústria brasileira manteve os sinais de recuperação e avançou 0,4% em janeiro, na comparação com dezembro. Trata-se da nona alta consecutiva da PIM (Pesquisa Industrial Mensal), que já acumula alta de 42,3%, eliminando a perda de 27,1% registrada entre março e abril, pior momento da pandemia do novo coronavírus.

Os dados, divulgados nesta sexta-feira (5), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que, mesmo com o comportamento positivo nos últimos meses, o setor industrial ainda se encontra 12,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Na comparação com janeiro do ano passado, a indústria avançou 2%. O acumulado dos últimos 12 meses finalizados em janeiro, no entanto, aponta para uma queda de 4,3% em janeiro. Diferentemente dos meses anteriores, em janeiro não predominam taxas positivas entre as grandes categorias econômicas e as atividades industriais pesquisadas.

Segmentos


Entre os grupos de atividades pesquisados, a principal influência positiva foi dos produtos alimentícios, que avançou 3,1% e eliminou parte da perda de 11% acumulada nos três últimos meses de 2020.

De acordo com o IBGE, outras contribuições positivas importantes para a indústria em janeiro vieram do setor extrativo (1,5%), de produtos diversos (14,9%), de celulose, papel e produtos de papel (4,4%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (1,0%) e de móveis (3,6%).


Por outro lado, entre as 14 atividades em queda, metalurgia (-13,9%) teve o principal impacto negativo no mês, interrompendo seis meses seguidos de alta e que acumularam expansão de 59%.

Entre as atividades, as principais influências positivas foram de máquinas e equipamentos (17,7%), produtos de metal (12,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%), produtos de minerais não-metálicos (11,5%) e produtos de borracha e de material plástico (9,5%).

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