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Inflação baixa não é uma preocupação, diz George, do Fed

Economia|Do R7

Por Ann Saphir

DENVER (Reuters) - A presidente do Federal Reserve de Kansas City, Esther George, rejeitou no domingo a ideia de que o banco central dos Estados Unidos deveria cortar a taxa de juros para tentar impulsionar a inflação baixa, que, segundo ela, é resultado de forças globais que a política monetária dos EUA pode fazer pouco para conter.

"Nas circunstâncias atuais, a preocupação com a inflação baixa parece desnecessária", disse George em discurso na Associação Nacional de Economia Empresarial de Denver. "A economia dos EUA está atualmente em uma boa posição, com baixa inflação, baixo desemprego e perspectivas de crescimento moderado contínuo."

O chairman do Fed, Jerome Powell, tem repetido que a economia está em "uma boa posição", mas, ao contrário de George, apoiou reduções na taxa de juros dos Estados Unidos como uma política de segurança contra os efeitos da desaceleração do crescimento global e da crescente incerteza comercial, conforme os EUA aumentam as tarifas sobre importações chinesas.


George, por outro lado, discordou dos dois cortes nos juros pelo Fed este ano, em julho e setembro. Atualmente, o Fed tem como alvo taxas de juros de curto prazo em um intervalo entre 1,75% a 2,00%, um cenário que, segundo a maioria das estimativas das autoridades do Fed, deve ajudar a impulsionar o crescimento.

"Se eu vir o consumidor perdendo sua confiança, e isso pode acontecer, talvez eu repense", disse George, acrescentando que, na maior parte, os gastos do consumidor têm sido fortes.


A não ser que haja um impacto econômico mais amplo, "a inflação fraca por si só não justifica uma resposta da política monetária", disse ela.

Na verdade, sugeriu ela, a inflação pode ficar abaixo da meta de 2% do Fed e George permaneceria despreocupada.


Essa visão está em desacordo com os temores expressos por grande parte da liderança do Fed ao longo dos anos em que a meta de inflação de 2% do banco central não foi atingida.

A expectativa é de que o Fed, que se reunirá nos dias 29 e 30 de outubro, reduza os juros pelo menos mais uma vez este ano. George disse que, embora cada reunião seja uma chance de repensar sua posição, ela deixou claro que não está comprometida com esse plano.

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