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Inflação oficial fecha 2018 em 3,75% e fica abaixo da meta do governo

Alimentação, transportes e habitação foram os principais vilões do ano, com destaque para os aumentos do tomate, passagem aérea e energia elétrica

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Inflação acumulada da gasolina fechou 2018 em 7,24%
Inflação acumulada da gasolina fechou 2018 em 7,24% Marcelo Camargo/Agência Brasil

A inflação oficial brasileira fechou o ano de 2018 em 3,75%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado, nesta sexta-feira (11), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa ficou abaixo da meta da inflação definida pelo BC (Banco Central) — de 4,5% para o ano — e dentro da margem estipulada pelo governo, que varia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, a inflação poderia ficar entre 3% e 6%. 

Os preços de produtos e serviços dos grupos habitação, transportes e alimentos foram os que mais pesaram no bolso dos brasileiros em 2018. Os principais vilões foram passagem aérea, que subiu 16,92%; gasolina, com alta de 7,24%; e ônibus urbano (6,32%).

Em seguida, aparecem os gastos com habitação (4,72%), que considera itens como energia elétrica — 8,7% mais pesada, em média, no bolso do brasileiro.


Os alimentos e bebidas também ficaram mais caros ao longo do ano, com taxa de 4,04%. O tomate (71,76%) foi o produto que ficou mais caro ao longo do ano, enquanto a farinha de mandioca (-13,26%) e o café (-8,22%) foram alguns dos itens que ficaram mais baratos. 

Embora a educação, cujos cursos regulares tiveram reajuste médio de 5,68%, tenha registrado o maior índice acumulado em 2018, ela não tem tanta potência na formação da inflação geral.


Veja o acumulado da inflação desde 1994 até 2018:

1994: 916,46%


1995: 22,41%

1996: 9,56%

1997: 5,22%

1998: 1,65%

1999: 8,94%

2000: 5,97%

2001: 7,67%

2002: 12,53%

2003: 9,30%

2004: 7,60%

2005: 5,69%

2006: 3,14%

2007: 4,46%

2008: 5,90%

2009: 4,31%

2010: 5,91%

2011: 6,50%

2012: 5,84%

2013: 5,91%

2014: 6,41%

2015: 10,67%

2016: 6,29%

2017: 2,95%

2018: 3,75%

Resultado de dezembro de 2018

Dezembro de 2018 registrou a menor inflação para o mês desde 1994, com taxa de 0,15%. Em 2017, o valor havia sido de 0,44%. 

Segundo o IBGE, os alimentos e bebidas (0,44%) foram responsáveis por quase 75% do índice de dezembro. O leite longa vida, o pão francês e o arroz ficaram mais baratos no mês, enquanto a cebola, a batata-inglesa, o feijão carioca e as frutas pesaram mais no orçamento. 

Os itens do grupo de transportes (-0,54%) e habitação (-0,15%) tiveram quedas nos preços ao longo do mês, com redução nos preços dos combustíveis e na energia elétrica. 

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