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Ministério da Agricultura afirma que preço da carne já caiu 9% neste mês

Ministra Tereza Cristina ressalta que o preço da proteína animal está se ajustando desde a última semana de novembro

Economia|Do R7

Preço da arroba do boi caiu no MT, MS e BA
Preço da arroba do boi caiu no MT, MS e BA Preço da arroba do boi caiu no MT, MS e BA

O Ministério da Agricultura afirmou nesta sexta-feira (6) ter constatado recuo de 9% nos preços da carne bovina no mercado doméstico na primeira semana de dezembro.

Em nota, a pasta informa que, no mercado físico, a arroba passou de R$ 216 na segunda-feira (2), em Mato Grosso, para R$ 197 na quinta-feira (5). Na Bahia, a cotação caiu de R$ 225 para R$ 207, no mesmo período avaliado. Em Mato Grosso do Sul, a arroba saiu de R$ 220 para R$ 200.

De acordo com a pasta, os resultados mostram a tendência iniciada na última semana de novembro. Ao participar do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, em Medianeira (PR), a ministra Tereza Cristina ressaltou que o preço da proteína está se ajustando.

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"O preço daqui para frente deve se estabilizar", disse. A ministra explicou que a alta decorreu de diversos fatores: seca deste ano prejudicou o crescimento do pasto e, consequentemente, afetou a engorda do rebanho bovino de corte; a arroba do boi gordo ficou estável nos últimos dois, três anos inibindo os investimentos; e a abertura de mercados externos, em especial o aumento da demanda da China por proteína animal em razão da peste suína africana, que dizimou pelos menos 40% do rebanho suíno chinês.

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No evento no Paraná, a ministra assinou a Instrução Normativa 63 que reconhece o Paraná nacionalmente como zona livre da peste suína clássica (PSC). Com essa medida, o Estado ficará desmembrado de um grupo formado atualmente por 14 Estados. Alguns Estados do grupo registraram casos recentes da doença e, com isso, o bloco pode deixar de ser reconhecido como livre da doença.

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Além da peste suína clássica, o Paraná também busca o reconhecimento da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) como área livre de febre aftosa sem vacinação. "Vamos perseguir a segunda fase para que OIE dê o reconhecimento ao Paraná como zona livre de aftosa sem vacinação, colocando o Estado no patamar da alta sanidade, afirmou a ministra.

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