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Nova carteira de identidade só com CPF começa a ser emitida em SP, DF, RJ, AM e MT a partir de janeiro

Com objetivo de unificar o documento no país e evitar fraudes, a medida entrou em vigor primeiro no Rio Grande do Sul

Economia|Do R7

A nova carteira de identidade tem somente o número do CPF e não mais o RG
A nova carteira de identidade tem somente o número do CPF e não mais o RG A nova carteira de identidade tem somente o número do CPF e não mais o RG

A nova carteira de identidade começa a ser emitida a partir de janeiro em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Amazonas e Mato Grosso. Com o número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) como registro geral, único e válido para todo o país, o documento não tem mais o número do RG (Registro Geral), que deixará de existir.

A CIN (Carteira de Identidade Nacional) entrou em vigor em julho deste ano primeiro no estado do Rio Grande do Sul. Depois passou a ser emitida em Goiás, Minas Gerais, Acre, Paraná e Piauí. 

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, no total, já foram emitidos até o momento 105.778 documentos. Os demais estados terão até março de 2023 para iniciar a emissão do novo modelo. 

A principal diferença é o número do documento, que, na CIN, passa a ser o do CPF. Atualmente cada estado emite o RG, o que pode possibilitar que um cidadão tenha vários números, um em cada região. Já o CPF é um único registro para todo o país. 

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Os objetivos da medida são desburocratizar o acesso e unificar o número do documento dos cidadãos nos estados, para evitar fraudes. O novo modelo prevê a integração de diferentes órgãos, o que viabiliza a realização de consultas em bases de dados.

A troca do documento não será obrigatória, e a substituição poderá ser feita de forma gradual e gratuita. As carteiras de identidade expedidas de acordo com os padrões anteriores permanecerão válidas pelo prazo de dez anos, até 29 de fevereiro de 2032.

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As secretarias de Segurança Pública são responsáveis pela emissão das carteiras. Haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão da carteira.

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Versões física e digital

A CIN será emitida em duas versões: física e digital. Elas têm o mesmo layout e segurança. A versão física, de papel ou de policarbonato, atende os que não possuem acesso a internet, smartphone ou computador. Já o documento em formato digital é obtido por meio do aplicativo gov.br, mas somente após a emissão da carteira física.

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Para verificar a autenticidade do documento, a CIN possui um QR Code, que poderá ser lido por qualquer cidadão e vai permitir checar se a identidade é autêntica ou se foi furtada ou extraviada.

A nova identidade também permitirá a inclusão da carteira de estudante, pela leitura do QR Code presente no novo modelo do documento.

O documento segue padrões internacionais e possui o código MRZ — o mesmo do passaporte, que permite a entrada em países do Mercosul com maior facilidade. Para os demais países, ainda é necessária a apresentação do passaporte.

Um QR Code permitirá a validação eletrônica da autenticidade
Um QR Code permitirá a validação eletrônica da autenticidade Um QR Code permitirá a validação eletrônica da autenticidade

Carteira de identidade com QR Code

A versão física será produzida em papel-moeda. Além das marcas-d'água na imagem do território nacional e no brasão da República, serão mantidos detalhes de segurança em sigilo.

Um QR Code permitirá a validação eletrônica da autenticidade, bem como saber se o documento é autêntico, se foi furtado ou extraviado. Ele vai trazer ainda informações do indivíduo, impressão digital e a opção pela doação de órgãos.

Essa nova versão do documento servirá também de documento de viagem para os países do Mercosul, devido à inclusão de um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes.

O prazo de validade do novo documento depende da idade do titular: cinco anos para crianças de até 11 anos e dez anos para quem tem de 12 a 59 anos. Pessoas com mais de 60 anos não precisarão trocar o documento.

Para ter acesso ao novo documento, é preciso ter o CPF regularizado na Receita Federal. De acordo com o órgão, haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão da carteira. 

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