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Preço do petróleo sobe após plano saudita para reduzir produção do combustível

Maior exportadora do bem, prometeu cortar a produção em mais 1 milhão de barris por dia a partir de julho

Economia|Do R7

Preços do petróleo saltam mais de 1% nesta segunda
Preços do petróleo saltam mais de 1% nesta segunda

Os preços do petróleo subiam mais de R$ 5 (US$ 1) o barril nesta segunda-feira (5), depois que a Arábia Saudita, maior exportadora da commoditie (matéria-prima), prometeu cortar a produção em mais 1 milhão de barris por dia (bpd) a partir de julho para conter os ventos macroeconômicos contrários que deprimiram os mercados.

Por volta das 8h45, os futuros de petróleo Brent subiam R$ 8,45 (US$ 1,69), ou 2,2%, para US$ 389,05 (US$ 77,81) o barril, operando perto de uma máxima da sessão de R$ 393,65 (US$ 78,73). O preço do petróleo nos EUA tinha alta de 2,4% para R$ 367,35 (US$ 73,47), depois de atingir R$ 375,30 (US$ 75,06).

Ambos os contratos ampliaram ganhos de mais de 2%, depois que o Ministério da Energia saudita disse que a produção do reino cairia para 9 milhões de bpd em julho, de cerca de 10 milhões de bpd em maio. O corte é o maior da Arábia Saudita em anos.

O corte voluntário está no topo de um acordo mais amplo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados, incluindo a Rússia, para limitar a oferta até 2024, enquanto o grupo de produtores da Opep+ busca aumentar os preços do petróleo.


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A Opep+ bombeia cerca de 40% do petróleo mundial e cortou sua meta de produção em um total de 3,66 milhões de bpd, totalizando 3,6% da demanda global. "A Arábia Saudita continua mais interessada do que a maioria dos outros membros em termos de garantir preços do petróleo acima de 80 por barril, o que é essencial para equilibrar seu próprio orçamento fiscal para o ano", disse Suvro Sarkar, líder da equipe do setor de energia do DBS Bank.

O analista do SEB, Bjarne Schieldrop, disse que a reação do mercado na segunda-feira foi relativamente silenciosa depois que o corte anterior da Opep+ não conseguiu sustentar os preços por muito tempo.


"O preço do petróleo está subindo cuidadosamente hoje, já que os investidores estão cautelosos depois de terem queimado os dedos no rali (anterior) para quase R$ 450 (US$ 90) o barril, que mais tarde vacilou."

A consultoria Rystad Energy disse que o corte saudita adicional provavelmente aprofundará o déficit do mercado para mais de 3 milhões de bpd em julho, o que pode elevar os preços nas próximas semanas.

Analistas do Goldman Sachs disseram que a reunião foi "moderadamente altista" para os mercados de petróleo e pode aumentar os preços do Brent até dezembro de 2023 entre R$ 5 (US$ 1) e R$ 25 (US$ 6) o barril, dependendo de quanto tempo a Arábia Saudita mantiver a produção em 9 milhões de bpd nos próximos seis meses.

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