Preço dos ingredientes cai e sopas se tornam opção mais econômica para o inverno
Itens como batata-inglesa, cebola e feijão-carioca estão mais em conta, diz FecomércioSP
Economia|Do R7
A chegada do inverno faz com que as sopas e os caldos ganhem espaço na mesa dos brasileiros. Neste ano, o consumidor pode usufruir dos pratos quentes sem prejudicar muito seu bolso, já que os preços dos ingredientes das principais receitas estão mais baratos do que há um ano.
De acordo com um levantamento realizado pela FecomércioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), os preços mais baixos da batata-inglesa (-50,29%), cebola (-41,7%) e do feijão-carioca (-30,78%) ao longo dos últimos 12 meses deixaram as sopas e os caldos mais em conta para o inverno de 2017.
Na comparação com o mesmo período de 2016, também ficaram mais baratos a abobora (- 24,21%), a couve-flor (-22,41%), a cenoura (-20,72%), a mandioquinha (-20,19%) e o inhame (-19,53%).
Quem prefere enriquecer a refeição quente com proteínas viu o preço do frango em pedaços e do frango inteiro caírem, respectivamente, 0,69% e 0,12% nos 12 meses finalizados em junho.
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Na contramão dos itens que ficaram mais baratos nos últimos 12 meses, os tradicionais complementos das sopas dos brasileiros apresentam alta de preços no período. Pão francês (+2,06%), arroz (+2,57%), macarrão (+2,62%), panificados (+3,07%), sal (+3,94%), queijo (+7,03%) e manteiga (+19,88%) estão entre os itens que ficaram mais caros no período.
A maioria das altas, segundo a Fecomércio, sofrem com a sazonalidade específica, aumento de custos produtivos e tendem a ter seus preços aumentados com a chegada do frio
Ainda que as sopas e caldos estejam menos pesados no bolso dos consumidores, a Fecomércio recomenda que os brasileiros prefiram preparar sua sopa em casa. Segundo o levantamento, o valor do produto desidratado subiu 8,47% em um ano e os caldos concentrados são vendidos 11,97% mais caros em relação ao mesmo período de 2016.