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Soja, minério e petróleo foram metade das exportações de março

Melhor resultado da balança comercial para o mês desde de 2015 foi impulsionado pela venda de matérias-primas

Economia|Do R7

China foi destino de 35% das exportações em março
China foi destino de 35% das exportações em março

O saldo positivo de US$ 1,482 bilhão da balança comercial brasileira em março foi influenciado pelas vendas de soja (22% do total exortado), minério de ferro (14,7%) e petróleo (10,1%). Juntos, os itens corresponderam a quase metade (47%) das exportações realizadas no período.

Os dados, apresentados nesta quinta-feira (15), pela FGV (Fundação Getulio Vargas), mostram que o volume exportado das commodities (matérias-primas) aumentou em março em comparação com igual mês do ano anterior, após ter recuado nas comparações interanuais de janeiro e fevereiro de 2020 e 2021.

Leia mais: Balança comercial tem pior superávit para março desde 2015

Os embarques de soja iniciados em março foram os que mais contribuíram para esse resultado. As não commodities também registraram bom desempenho em termos de volume (10,2%). Na comparação dos trimestres, entretanto, o destaque é o aumento nos preços das commodities em 18,8%.


O mês de março, as exportações da agropecuária lideraram a variação na comparação mensal (21,3%), seguida da extrativa (16,1%) e da transformação (5,9%). No trimestre, entretanto, a liderança fica com a indústria extrativa (7,4%). Com o início dos embarques de soja, o volume da agropecuária deverá crescer nos próximos meses", avalia o Icomex (Indicador de Comércio Exterior), da FGV.

Principal parceiro comercial do Brasil, a China representou 35% das exportações brasileiras e registrou aumento de 55%, em valor, na comparação dos meses de março de 2020/2021. Em segundo lugar, os Estados com participação de 9,8% e aumento, nessa mesma base de comparação de 24% e, em terceiro lugar, a Argentina, com participação de 4,5% e variação de 42%.


Compras

Entre as importações, a liderança do mês ficou por conta da indústria de transformação (24,6%). Por categoria de uso, as compras de bens duráveis de consumo foram as que registraram maior aumento, 42%.


As compras de máquinas e equipamentos aumentaram no mês de março em comparação a igual período de 2020 para a indústria e para a agropecuária, que quase dobrou, mesmo na presença da desvalorização cambial que encarece o preço das importações, sinaliza expectativas favoráveis para o crescimento do setor.

Nas compras de bens intermediários, a indústria registrou variação de 27,7% na comparação interanual do mês de março, mas na trimestral, as compras de agropecuária se destacaram.

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