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Solteiros são 36% dos devedores, segundo pesquisa do SPC Brasil

Entre os consumidores que não têm dívidas em atraso, solteiros representam 42%

Economia|Do R7

Confira os bilionários arrancam suspiros, mas continuam solteiros
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Os solteiros são minoria entre os consumidores, de acordo com pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) realizada neste mês. O levantamento, realizado com 1.245 pessoas de ambos os gêneros e de todas as classes econômicas e faixas etárias nas 27 capitais, mostrou que metade (50%) dos inadimplentes é casada. Já os solteiros representam 36% desse grupo, 3% viúvos e 10% de separados.

Já no grupo dos adimplentes (consumidores que não têm conta vencida há mais de 90 dias), os solteiros representam 42%. Os casados mantêm a metade dos entrevistados. O restante é dividido entre 1% de viúvos e 7% de separados.

No entanto, a pesquisa mostra que “há uma rotatividade grande entre o grupo dos adimplentes e inadimplentes”, segundo o educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli.

— Algumas pessoas aprendem a lição ao experimentarem as limitações de estar com o CPF negativado, mas outras enfrentam dificuldades para organizar a vida financeira e são reincidentes.


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Para o educador José Vignoli, é importante que o desejo de consumir não atropele o planejamento orçamentário. Mas não é o que a pesquisa aponta. Quatro em cada dez inadimplentes (40%) admitem que o descontrole financeiro diante das facilidades de acesso ao crédito foi a principal razão que os levaram a não pagar as contas.

Apesar de o desemprego se encontrar num nível historicamente baixo no país, ele foi citado por 24% da amostra como justificativa para a inadimplência, seguido pela diminuição da renda (10%) e empréstimo de nome (7%).


— Por mais que o desemprego seja um acontecimento alheio à própria vontade, um consumidor prevenido, contaria com uma reserva emergencial para manter as despesas sob controle, evitando a inadimplência. Formar um ‘pé de meia’ para eventualidades é uma saída para organizar rendimentos e gastos. O recomendado é ter uma reserva financeira com a quantia suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas da família.

Mercado para solteiros

Um estudo do Sebrae/SC analisou o comportamento e perfil do consumidor e os nichos de mercado brasileiro para traçar potenciais negócios para investimento nos próximos anos. Entre as principais tendências está o “mundo dos sozinhos”. Segundo informações da Agência Sebrae de Notícias, no Brasil, 72 milhões de pessoas moram sozinhas e a quantidade de casas de solteiros triplicou nas últimas três décadas.

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