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Educação

Com reajuste, déficit na USP chegará a R$ 1,15 bilhão

Com adesão total ao plano de demissão, o comprometimento com a folha deve cair em até 7,5%

Educação|Do R7

Reitor da USP, Antonio Zago descarta pedido de verbas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) como saída em curto prazo
Reitor da USP, Antonio Zago descarta pedido de verbas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) como saída em curto prazo

Se aplicado o reajuste escalonado proposto na última quarta-feira (3), pelos reitores da universidade estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp), o déficit da Universidade de São Paulo ao fim de 2014 será de R$ 1,15 bilhão. É o dobro do que foi previsto no orçamento aprovado em fevereiro: R$ 570 milhões. A USP compromete cerca de 105% do que recebe do Tesouro estadual com a folha de pagamento e recorre a suas reservas financeiras para cobrir as despesas.

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O saldo previsto para a poupança no fim do ano, com os gastos extras para o reajuste, será de 1,63 bilhão — 2 bilhões a menos do havia em junho de 2012.

No ano que vem, o déficit previsto também é alto: R$ 1,1 bilhão, se corrigidos os salários de acordo com a inflação para o período. Com isso, a poupança da universidade cairia para R$ 638 milhões em dezembro de 2015.


A expectativa da reitoria, porém, é frear o ritmo de queda das reservas nos anos seguintes com o PDV (plano de demissão voluntária), que estimulará a aposentadoria antecipada de 1.700 funcionários com benefícios.Docentes não participarão do programa.

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— No final deste ano, teremos provavelmente um comprometimento (das receitas com salários) maior do que hoje. Mas há medidas (como o PDV) que tendem a compensar isso, disse o reitor Marco Antonio Zago na última terça-feira (2). 

Estimativa


Se houver adesão total ao PDV, o comprometimento com a folha deve cair em até 7,5%, mas os efeitos da economia serão sentidos só a partir de 2015.

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Outras apostas da reitoria para cortar gastos são o estímulo à redução da jornada de trabalho dos servidores, com a diminuição correspondente de salários, e a transferência do HU (Hospital Universitário), na capital, e do HRAC (Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais), em Bauru, para o governo do Estado.

Os sindicatos reivindicam que a USP peça mais verbas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas Zago descarta essa saída em curto prazo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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