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Contação de histórias auxilia na alfabetização durante pandemia

Crianças trocam as telas por livros, libertam a imaginação e o processo de aprendizagem fica mais suave e natural

Educação|Karla Dunder, do R7


Gael e sua biblioteca: livros e contação de histórias tornaram a leitura um processo natural
Gael e sua biblioteca: livros e contação de histórias tornaram a leitura um processo natural

Na fase de alfabetização, o menino Gael Soares Marcoantonio transformou o universo mágico dos livros em seu brinquedo favorito. Com apoio da família e da escola, mesmo durante as aulas remotas e isolamento social, a alfabetização foi um processo natural. Aulas de contação de história estimularam o pequeno a ler, escrever e criar suas próprias narrativas. 

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Os pais, a relações públicas Nelma Soares e o publicitário Thiago Marcoantonio, transformaram a casa em uma verdadeira biblioteca. Ouvir histórias antes de dormir e ter o acesso fácil aos livros fizeram a diferença no processo de alfabetização. "Nesse período, as crianças estão o tempo todo diante das telas, o livro dá concretude para o que estão aprendendo e dão espaço para a imaginação", observa Nelma.

Inspirado pelo pai, que ilustra livros, Gael passou a brincar de fazer os próprios livros e também conta histórias para o irmão mais novo, Benício.

Gael já sabe contar histórias para o irmão caçula, Benício
Gael já sabe contar histórias para o irmão caçula, Benício

"A parceria com a escola foi fundamental, as crianças têm aula de biblioteca e acompanham a contação de histórias, além de ouvir, eles desenham e desenvolvem atividades, o que tornou o processo de alfabetização muito suave e natural", explica Thiago.

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Nas aulas, os professores contam histórias de diferentes formas para estimular a criatividade das crianças: por meio de músicas, obras de arte e até vídeos. Os alunos são estimulados a estabelecer conexões e aprendem o contexto. 

"Foi um baita desafio ensinar na pandemia, os professores não eram youtubers e nem todos sabiam trabalhar com a câmera", explica o coordenador da biblioteca da Escola Santi, Marcos Panontin. "Passamos a adotar diferentes estratégias para a contação de histórias, como usar objetos do dia a dia e dar um novo significado, um ralador se transforma no lobo-mau de uma história, por exemplo."

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Professor Marcos conta histórias na biblioteca
Professor Marcos conta histórias na biblioteca

Para Marcos, em um momento que todo o aprendizado se dá por meio de telas, e "tudo está sendo visto pelo 2D, os objetos são coisas concretas, que as crianças têm em casa, e ajudam no engajamento durante as aulas", avalia.

Nas aulas, as crianças também participam de jogos narrativos e criam juntas histórias. Um processo que além de facilitar a alfabetização, busca formar jovens leitores.

Para os estundates que não tem acesso à contação de histórias nas escolas, a professora Mariá segue com o projeto Contos Brincantes no Instagram.

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