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Escola pública de SP é denunciada por falta de estrutura

A escola, localizada da zona oeste, tem problemas que vão desde acúmulo indevido de água a goteiras nas salas de aula

Educação|Laura Augusta, da Agência Record*

A lousa é atingida pelas goteiras e a tinta das canetas escorre pelo quadro
A lousa é atingida pelas goteiras e a tinta das canetas escorre pelo quadro A lousa é atingida pelas goteiras e a tinta das canetas escorre pelo quadro

Responsáveis por alunos e funcionários da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Pedro Nava no Rio Pequeno, na Zona Oeste de São Paulo, denunciam falta de estrutura da instituição. Os problemas vão desde acúmulo indevido de água até goteiras nas salas de aula.

A mãe de um aluno relatou à Agência Record que uma nova administração assumiu a escola em 2020. Contudo, os responsáveis pelos estudantes não tiveram nenhum contato com a diretora após o início da pandemia do novo coronavírus, em março do mesmo ano.

A mãe conta que, no segundo semestre de 2021, mesmo com o retorno das aulas presenciais em modelo híbrido e escalonado, a escola não abriu. De acordo com a denunciante, a secretaria da instituição encaminhou recados afirmando que as aulas seriam adiadas até a finalização das obras dentro da Emef. 

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No início de 2022, os responsáveis ficaram surpresos ao notar a situação estrutural da escola. Um professor, que não quer ser identificado por medo de represálias, gravou vídeos que mostram o cenário de abandono.

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Buraco na parece que deixa cano e ferro expostos
Buraco na parece que deixa cano e ferro expostos Buraco na parece que deixa cano e ferro expostos

As imagens, flagradas por volta do dia 6 de junho, mostram alunos, de aproximadamente 12 anos, sentados nas carteiras enquanto uma grande quantidade de água passa por uma fissura no teto.

A água atravessa pelas luminárias e pelo ventilador da sala, podendo causar um acidente elétrico. A lousa também é atingida pelas goteiras e a tinta das canetas escorre pelo quadro.

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Em uma outra imagem, é possível ver um buraco em uma das paredes, deixando um cano e um ferro expostos. Outros problemas relatados envolvem o acúmulo de água parada em uma área comum e livros amontoados e sem uso dentro de uma sala.

Em um áudio, o professor aponta que os livros foram solicitados em quantidades erradas, com algumas turmas ficando sem o programa didático, enquanto outras têm material sobrando.

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Ainda segundo a denunciante, a quadra que é usada para as aulas de Educação Física foi interditada pela administração interna por ter diversos itens que poderiam causar acidentes, impedindo que a disciplina possa ser lecionada. O funcionário da escola afirma que a Defesa Civil ainda não fez uma inspeção no local apesar da situação. 

Outro lado

Em nota, a prefeitura afirmou que os reparos e obras de manutenção já foram realizados, assim como a limpeza e prevenção de goteiras no telhado, canaletas e grelhas. Para os reparos e manutenção, a gestão estima que foram investidos mais de R$ 100 mil. 

"Também houve o reparo e manutenção da cobertura, tomadas, interruptores e luminárias, além da troca de vidros. A quadra está em processo de obras de manutenção nos pilares e pintura, com previsão para conclusão neste mês".

*Estagiária sob supervisão de Letícia Dauer

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