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Educação

Novo Secretário Executivo do MEC é um militar da reserva

Ricardo Machado Vieira assume o cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação. Ele fica no lugar da evangélica Iolene Lima

Educação|Karla Dunder, do R7

Veléz Rodríguez nomeia mais um militar para o MEC
Veléz Rodríguez nomeia mais um militar para o MEC

O militar da reserva, Ricardo Machado Vieira, assume o cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação. O nome dele foi publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (29). Vieira ocupa o lugar deixado pela evangélica Iolene Lima.

Desde de fevereiro deste ano, Vieira exercia o cargo de assessor especial da presidência do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). De acordo com informações do seu currículo, o militar é tenente-brigadeiro e já ocupou o posto de chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (FAB).

O nome de Vieria é o quarto anunciado para ocupar o cargo nesses três primeiros meses de governo. Antes dele, a evangélica Iolene Lima foi convidada pelo Ministro da Educação Ricardo Veléz Rodríguez pelas redes sociais, mas seu nome nunca foi publicado no Diário Oficial. Ela ficou uma semana e, também pelo Twitter, informou que deixaria a pasta.

Antes dela, Luiz Antônio Tozi ocupou o posto até o dia 12 de março, quando foi demitido após uma "reestruturação" no MEC promovida pelo ministro Vélez Rodríguez. No lugar de Tozi, foi anunciado o nome de Rubens Barreto da Silva e depois de Iolene Lima, mas os nomes não foram publicados no Diário Oficial.


Polêmicas

Está programada uma conversa entre o ministro Ricardo Veléz Rodríguez e o presidente Jair Bolsonaro para resolver questões envolvendo o MEC. A pasta enfrenta uma série de polêmicas e demissões.


Nesta semana, o Inep (Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) anunciou que não teria avaliação da alfabetização de crianças de 7 anos no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica). A notícia gerou polêmica e a pasta voltou atrás na decisão. O presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues, foi demitido por Veléz Rodríguez.

General do Exército deve ser o novo presidente do Inep


Na quarta-feira, o ministro foi sabatinado por deputados na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Cãmara. Alguns deputados chegaram a pedir a renúncia do ministro. Depois do seu desempenho considerado ruim pelo próprio governo, o presidente Jair Bolsonaro admitiu problemas no ministério e afirmou que teria agendado uma conversa com Veléz Rodríguez.

A demissão do ministro da educação chegou a ser anunciada na imprensa, mas Bolsonaro negou.

Outra polêmica envolvendo o MEC está ligada ao comunicado enviado para escolas no qual obrigava a instituição a filmar os estudantes cantando o hino nacional e ainda trazia o slogan de campanha do presidente. Após repercussão negativa, o ministério voltou atrás.

Em três meses, o MEC já soma 10 demissões no alto escalão.

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