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'Peço minhas sinceras desculpas a quem ofendi', diz Milton Ribeiro

Em audiência no Senado, ministro da Educação se retratou após declarações sobre a presença de crianças deficientes nas escolas

Educação|Do R7

Ministro da Educação, Milton Ribeiro, participa de audiência no Senado
Ministro da Educação, Milton Ribeiro, participa de audiência no Senado Ministro da Educação, Milton Ribeiro, participa de audiência no Senado

Milton Ribeiro foi chamado nesta quinta-feira (16) para participar de uma audiência pública na Comissão de Educação, Esportes e Cultura do Senado. O ministro da Educação foi convocado para explicar as declarações que prestou sobre a inclusão de crianças com deficiência em sala de aula e também sobre o acesso às universidades.

"O MEC (Ministério da Educação) afirma e reforça que as matrículas de alunos com deficiência devem ser feitas em escolas regulares, essa é a nossa meta", declarou o ministro após ter declarado em entrevista que "deficientes atrapalham o aprendizado dos demais estudantes em sala de aula."

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Ribeiro afirmou que o termo usado "foi um grande erro" e reconheceu que "as minhas colocações não foram as mais adequadas e imediatamente quando percebi isso, fui às minhas redes sociais para me desculpar as pessoas que magoei."

Durante sua participação na audiência, ele também afirmou que conversou pessoalmente com o senador Romário (PL), que tem uma filha com síndrome de Down, para se desculpar por sua fala.

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"Reitero aqui no Senado meu sincero pedido de desculpas a todos os que se sentiram ofendidos após as minhas declarações em entrevista", declarou.

Ainda, justificando sua entrevista, o ministro explicou que as suas "declarações sobre os universidades era no sentido de reforçar a necessidade de ampliar o ensino técnico no país e em momento algum quis dizer que o filho do porteiro não poderia estudar, o que quero dizer é que não basta apenas ter diploma na parede, o mercado busca profissionais técnicos, repito: não estamos querendo fechar porta de universidades, mas queremos reforçar o ensino profissionalizante."

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"Não sou elista, penso que não adianta ter graduados sem ter onde trabalhar", disse. "O estudante pega um financiamento estatal, termina com um diploma, sem emprego e uma dívida no banco, temos um milhão de inadimplentes no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil)."

O ministro anunciou que deve ampliar vagas no curso superior por meio de universidade digital para atingir as metas do PNE (Plano Nacional de Educação). 

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