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Comissão no Senado vota pedido para debater erros em pesquisas eleitorais

Reunião que pede audiência pública com o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e institutos de pesquisa ocorre nesta terça

Eleições 2022|Do R7, em Brasília

Senador Carlos Portinho (PL-SC), autor da proposta de audiência pública
Senador Carlos Portinho (PL-SC), autor da proposta de audiência pública Senador Carlos Portinho (PL-SC), autor da proposta de audiência pública

A Comissão de Transparência e Defesa do Consumidor do Senado deve ler nesta terça-feira (18) o requerimento de audiência pública com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para debater as divergências entre as pesquisas de intenção de voto divulgadas por institutos e os resultados das urnas no primeiro turno das eleições. A reunião está marcada para as 14h30.

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O requerimento, de autoria do senador Carlos Portinho (PL-RJ), deveria ter sido lido na última terça-feira (11), mas a reunião da comissão foi adiada por falta de parlamentares em número suficiente.

Além de Moraes, devem ser convidados a falar na audiência representantes dos institutos de pesquisa e cientistas políticos. Diferentemente de quando há pedido de convocação para esclarecimentos, os convidados para audiência pública não são obrigados a aceitar a solicitação da comissão.

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"É preciso discutir seriamente esse tema, saber se tudo não passa de erros graves de metodologia ou se existe algo pior, como a intenção deliberada dos institutos e/ou de seus contratantes de manipular a opinião dos eleitores", defende Portinho na justificativa do requerimento.

Se aprovada, essa audiência pública deve ocorrer antes da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Institutos de Pesquisa, que, embora tenha conseguido assinaturas suficientes para ser lida no plenário da Casa, ainda está sob análise do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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Diferenças entre pesquisas e resultados das urnas

Durante a campanha eleitoral, os principais institutos de pesquisa anunciaram resultados muito diferentes na disputa presidencial do que aqueles verificados após a totalização da apuração das urnas. O Datafolha e o Ipec davam menos de 40% de índice de votos a Jair Bolsonaro (PL), que teve 43,2% no fim da apuração. Ao mesmo tempo, os dois institutos apontavam a possibilidade de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, o que não ocorreu.

Também houve uma grande disparidade na votação para governador em São Paulo. Durante toda a corrida eleitoral, Fernando Haddad (PT) esteve à frente de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tanto o Ipec quanto o Datafolha davam de 41% a 39% a favor do candidato petista. No entanto, no fim da apuração, Tarcísio chegou em vantagem em relação a Haddad, com 42,32%, contra 35,7% para o candidato do PT.

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