Dos 12 presidenciáveis, três ainda não registraram a candidatura; saiba quem são
Prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral para partidos, federações e coligações apresentarem os pedidos acaba no dia 15
Eleições 2022|Do R7, em Brasília
Dos 12 candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano, três ainda não registraram a candidatura junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o iníco da madrugada desta quinta-feira (11). Os presidenciáveis são José Maria Eymael (Democracia Cristã), Roberto Jefferson (PTB) e Soraya Thronicke (União Brasil).
O prazo estabelecido pelo TSE para os partidos políticos, as federações e as coligações solicitarem o registro termina nesta segunda-feira (15). A determinação vale para candidatos a todos os cargos deste pleito: presidente e vice-presidente, governador e vice-governador, senador e suplente, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital.
"O prazo se encerra às 8 horas para as candidaturas apresentadas pela internet, e às 19 horas para a entrega de mídias com a documentação necessária diretamente no TSE", informa a corte eleitoral. "No pedido de registro de candidatura, deve ser informado o nome para constar na urna eletrônica. É possível incluir o nome fonético de candidatas e candidatos, para uso de recursos de acessibilidade da urna", acrescenta.
Os outros nove candidatos ao Palácio do Planalto que já registraram a candidatura — Ciro Gomes (PDT), Felipe D'Avila (Novo), Jair Bolsonaro (PL), Leonardo Péricles (Unidade Popular), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Pablo Marçal (PROS), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU) — estão "aguardando julgamento" do TSE.
Candidato em prisão domiciliar
Presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson se lançou candidato à Presidência da República nas eleições deste ano, mesmo cumprindo prisão domiciliar. Apesar do anúncio, a candidatura pode não cumprir os requisitos mínimos legais e ser barrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Segundo especialistas em direito eleitoral, uma condenação de 2012 pode tirá-lo da disputa, e não o fato de estar preso.
Ex-deputado federal, Jefferson foi preso em agosto de 2021 pela PF (Polícia Federal), após ordem de prisão preventiva do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), sob a acusação de participar de organização criminosa digital montada para promover ataques à democracia.
Na época, o petebista chegou a defender uma intervenção das Forças Armadas, disse que o STF estava atuando em prol do ex-presidente Lula e que as eleições eram fraudulentas. Em janeiro deste ano, Moraes autorizou Roberto Jefferson a deixar o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu (RJ), para cumprir prisão domiciliar em casa.