Candidatos à Prefeitura de São Paulo elogiam nível do debate na RECORD

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo que participaram do RECORDdebate da , na noite deste sábado (28), elogiaram o nível das discussões e comemoraram o fato de não ter havido baixarias e agressões físicas, como ocorreu em outras ocasiões ao longo desta disputa.

“Não posso deixar de reconhecer aqui a organização da RECORD”, afirmou Ricardo Nunes (MDB), destacando o trabalho do mediador, o apresentador Eduardo Ribeiro.

Questionada se este havia sido um debate de alto nível, Marina Helena (Novo), também reforçou que sim, “mais do que os outros, apesar de as cadeiras estarem soldadas, os copos de plástico e a gente ter que passar por detector de metal”. As equipes tiveram que passar por revista com o equipamento, mas não os candidatos.

Tabata Amaral (PSB) comemorou o fato de ter sido um encontro predominantemente propositivo. “Foi o debate em que eu pude falar de mais propostas”, disse.

Em dois outros debates houve agressão física. Um dos episódios envolveu a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB). O outro foi protagonizado por um assessor de Marçal, que deu um soco no marqueteiro de Nunes. Os dois casos viraram investigações policiais.

“Pelo nível que nós tivemos nos debates anteriores, só o fato de não ter violência física, ninguém tomando soco, ninguém agredido, digamos que a gente já está em um patamar melhor”, disse Guilherme Boulos (Psol).

Marçal classificou o encontro como “excelente”, ao dizer que dos nove debates já realizado, o da RECORD está no “top 2”, na avaliação dele.

Datena deixou os estúdios da emissora sem falar com a imprensa.