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Datena diz que Pablo Marçal precisava 'ser contido com atos'

Tucano usou uma banqueta para agredir o candidato do PRTB durante debate, na noite de domingo

Eleições 2024|Do R7


Datena foi expulso do debate após agressão FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 15.09.2024

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, divulgou um comunicado nesta segunda-feira (16) em que fala sobre a cadeirada que deu em Pablo Marçal (PRTB) durante o debate promovido pela TV Cultura, na noite de ontem.

Ele disse não defender o uso da violência para resolver um conflito, mas que o dia de ontem exigiu um comportamento diferente.

“Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto. Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz”, escreveu (leia a íntegra abaixo).

Datena também afirmou que continuará na disputa. Nesta segunda, ele cancelou a agenda, por causa da chuva. Os compromissos de campanha prosseguem normalmente amanhã, conforme a assessoria do candidato.


Logo no começo do debate, Datena se recusou a fazer uma pergunta a Pablo Marçal, que emendou na resposta falando de um processo — arquivado — por assédio sexual contra o apresentador.

Na resposta, o tucano disse que a ação não prosperou e que a acusadora admitiu em cartório que se tratava de uma acusação mentirosa. Ainda assim, Marçal cobrou de Datena detalhes sobre a suposta acusação: “Você tocou na vagina dela?”


Em outro momento, o candidato do PRTB provocou Datena, ao chamá-lo de “arregão” e o desafiando a agredi-lo. Foi quando o apresentador pegou uma banqueta e partiu para cima do autointitulado ex-coach. A transmissão foi interrompida e retornou algum tempo depois, já sem a presença do candidato do PSDB, que foi expulso, e de Marçal, que optou por não retornar e foi ao hospital.

Leia a íntegra do posicionamento do candidato José Luiz Datena

“Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem.


Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste domingo durante debate promovido pela TV Cultura.

Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha real indignação por ter, de forma reiterada, sido agredido verbal e moralmente por um adversário que, como todos têm podido constatar, afronta a todos com desrespeito e ultraje, ao arrepio da ética e da civilidade.

As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas.

Usando linguagem de marginais, algo que lhe é tão peculiar, feriu minha honra e maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu adversário.

Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário.

Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas, para a nossa democracia e para a sobrevivência de milhões de cidadãos que dependem da atuação da prefeitura de São Paulo para ter uma vida menos indigna.

Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado.

Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E também para defender a nossa democracia ameaçada por figuras como Pablo Marçal que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população.”

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