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Direita cresce nas câmaras municipais e ganha 2.470 vereadores em relação a 2020

Republicanos foi o partido que mais se destacou, elegendo 2.067 vereadores a mais que no último pleito municipal

Eleições 2024|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

MDB lidera com maior número de vereadores eleitos; PSOL é o partido com menos representantes
MDB lidera com maior número de vereadores eleitos Marcelo Camargo/Agência Brasil - Arquivo

Nas eleições municipais de 2024, a direita se destacou nas disputas às câmaras municipais, elegendo 2.470 vereadores a mais que no pleito de quatro anos atrás. Republicanos e PL foram os que mais cresceram em relação a 2020, com 2.067 e 1.493 novos vereadores, respectivamente.

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A reportagem considerou como partidos de direita PP, Republicanos, PL, Novo, PRTB e PRD (resultado da fusão entre PTB e Patriota em 2020).

Em números absolutos, neste ano o MDB foi o partido que elegeu o maior número de vereadores, conquistando 8.109 cadeiras nas câmaras municipais do Brasil. No outro extremo, o PSOL conseguiu 80 vereadores, sendo o partido com menos representantes eleitos. Confira na arte a seguir:

Como funciona a eleição de vereadores?

A eleição para vereador utiliza o sistema proporcional, o mesmo adotado para deputados federais, estaduais e distritais. Nesse modelo, o número de votos individuais do candidato não é o único fator decisivo. O desempenho geral do partido ou federação também conta na distribuição das vagas.


Os eleitores podem votar diretamente em um candidato (voto nominal) ou no partido (voto de legenda). A distribuição das cadeiras entre os partidos segue dois cálculos principais:

  • Quociente eleitoral: obtido dividindo o total de votos válidos (excluindo brancos e nulos) pelo número de cadeiras disponíveis na câmara. Apenas partidos que atingem esse quociente têm direito a vagas;
  • Quociente partidário: define quantas cadeiras cada partido receberá. É calculado dividindo o total de votos válidos do partido pelo quociente eleitoral. As cadeiras conquistadas são ocupadas pelos candidatos mais votados de cada legenda.

Esse sistema faz com que nem sempre os mais votados individualmente sejam eleitos, já que o desempenho do partido no conjunto dos votos é crucial para determinar a distribuição das vagas.

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