‘Não falo sobre candidato algum porque sou juiza do país inteiro’, diz Cármen Lúcia
Na mesma entrevista, a ministra disse que o aplicativo e-Título passou por instabilidade nesta manhã devido ao alto número de acessos
A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, afirmou neste domingo (6) que não comentaria sobre condutas do candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) contra Guilherme Boulos (PSOL). “Não falo sobre candidatos pois sou juíza do Brasil inteiro”, disse mais cedo no Centro de Divulgação das Eleições, em Brasília, a jornalistas.
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Na mesma entrevista, a ministra disse que o aplicativo e-Título passou por instabilidade nesta manhã devido ao alto número de acessos simultâneos. A ministra chegou a dizer que houve 7,6 milhões de acessos no intervalo de um minuto, mas depois o TSE divulgou que houve um pico de 7.600 requisições por segundo dentro do aplicativo.
“No início da manhã, tivemos um número enorme de pessoas, somente na parte da justificativa, que acessaram ao mesmo tempo”, explicou Cármen Lúcia. “Realmente, é uma demora, como se fosse uma fila. Não houve problema algum. O que há é uma demora maior na resposta considerando o número de acessos feitos”, completou.
A ministra disse ainda disse que as eleições municipais “estão super tranquilas” e “não há nenhuma ocorrência significativa”.”As eleições estão super tranquilas. Até aqui, as eleições estão tranquilas.
Não há nenhuma ocorrência significativa. Todas as providências que foram adotadas, de segurança de eleitores, da chegada das urnas aos locais, enfim, todas as medidas adotadas estão hoje com seus efeitos comprovados”, disse Cármen.
Segundo a presidente da Corte Eleitoral, o Brasil registra “um número bem significativo de presença” de eleitores neste primeiro turno das eleições.
Os dados fechados serão divulgados durante à noite deste domingo pelo TSE. ”Temos praticamente nenhuma mudança, nem de urna, que é uma situação normal, 0.3% de urnas substituídas. As ocorrências que são trazidas, ou da polícia ou relativas a ilícitos eleitores, todos eles [estão] dentro da normalidade e, portanto, de baixa ocorrência”, acrescentou.