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Urna eletrônica: entenda como funciona o equipamento no dia da votação

Urnas são ligadas 1h antes do início da votação com emissão de documento que comprova que não há nenhum voto no equipamento

Eleições 2024|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Saiba como funciona a urna eletrônica Antonio Augusto/Ascom/TSE

Neste domingo (6), será o primeiro turno das eleições, e os eleitores deverão comparecer ao seu respectivo local de votação, das 8h às 17h (horário de Brasília), para escolher prefeito, vice-prefeito e vereador do seu município. As urnas eletrônicas começam a funcionar uma hora antes do início da votação.

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Segundo informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), antes de abrir a urna eletrônica para receber o voto do eleitor, o presidente da mesa receptora de votos ligará a máquina a partir das 7h na presença dos mesários e fiscais de partidos políticos. Assim que a máquina for ligada, ela emitirá a chamada “zerésima”, relatório que contém toda a identificação daquela urna: o documento comprova que nela estão registrados todos os candidatos e que não há voto em nenhum deles.

“Durante o processo de votação, ocorre o armazenamento aleatório dos votos. O sistema eletrônico de votação dispõe de operações computacionais sofisticadas e impede a reconstrução da sequência dos votos a partir da dedução das informações, o que garante ainda mais a segurança dos dados. Em resumo, os votos digitados na urna são gravados de forma aleatória, a partir de um algoritmo computacional”, diz o site do tribunal.

Segundo o TSE, com o término da votação às 17h, os dados contidos nos cartões de memória da urna são gravados em uma mídia de resultado (pendrive), que é encaminhada ao local próprio para transmissão até o Tribunal Regional Eleitoral.


“Todos os programas utilizados nas urnas eletrônicas e sistemas correlatos no dia do pleito são desenvolvidos no Tribunal Superior Eleitoral. Existe uma versão única dos programas para as eleições. Isso significa que independentemente do local onde a urna será utilizada (da aldeia indígena à capital) a versão será a mesma e as possibilidades de auditoria para verificar a integridade e autenticidade do equipamento são as mesmas”, explica o TSE.

No dia da eleição, o tribunal garante que nenhum equipamento do sistema eletrônico de votação tem qualquer conexão com a internet, o que impede totalmente o acesso externo de terceiros aos dados gravados ou que transitam pelo sistema.


“Vale ressaltar que os programas inseridos na urna eletrônica antes do dia da votação são todos assinados digitalmente e lacrados. Isso significa que, caso alguém tente alterar os votos, mesmo com a urna desligada, a própria máquina verificará a inconsistência (assinatura digital será inválida) e emitirá um alerta de erro de integridade”, diz o TSE.

Em caso de falha na urna eletrônica, também existem procedimentos de contingência, que são urnas preparadas especialmente para isso e que podem substituir em poucos minutos a urna com falha.


O término da votação é feito pelo presidente da seção eleitoral, utilizando senha própria. Em seguida, ele emite o Boletim de Urna da seção, que corresponde ao relatório impresso em, no mínimo, cinco vias pela urna eletrônica.

O boletim mostra a identificação da seção eleitoral, a identificação da urna, o número de eleitores que compareceram e votaram e o resultado dos votos por candidato e por legenda, além dos votos brancos e nulos. A urna eletrônica contém os registros de todos os eleitores que votam na seção eleitoral. Ou seja, o Boletim de Urna emitido mostra tanto o número de eleitores que votaram naquela seção quanto o número dos que se ausentaram. O boletim traz, ainda, o número de eleitores que apresentaram justificativa naquela seção, entre outras informações registradas.

*Com informações do TSE

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