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Adolescente se declara culpado por massacre em supermercado de Buffalo, nos Estados Unidos

Payton Gendron, de 19 anos, será condenado por terrorismo interno, com pena de prisão perpétua sem liberdade condicional

Internacional|Do R7

Dez pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas durante massacre em Buffalo
Dez pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas durante massacre em Buffalo Dez pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas durante massacre em Buffalo

O jovem supremacista branco acusado de realizar um massacre racista em maio, ao assassinar dez pessoas negras em um supermercado em Buffalo, Nova York, se declarou culpado nesta segunda-feira (28) perante a Justiça estadual.

Payton Gendron, de 19 anos, passará o resto da vida na prisão depois de admitir uma acusação de terrorismo interno motivado pelo ódio no episódio, que foi transmitido ao vivo pelas redes sociais.

O promotor do distrito do condado de Erie, John Flynn, informou que Gendron se declarou culpado de todas as acusações, incluindo o homicídio em primeiro grau de dez pessoas, além de três tentativas de homicídio.

"Embora tenha sido feita justiça, nada devolverá as dez preciosas pessoas que perderam sua vida naquele dia", disse Flynn à imprensa. "Esperamos que a conclusão legal leve certo alívio às famílias e às vítimas", acrescentou.

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Gendron planejou por meses o ataque no supermercado Tops Friendly, escolhido porque a população do bairro era majoritariamente negra. Ele dirigiu de casa, na pequena cidade de Conklin, a mais de 300 km de distância, com a intenção de matar o maior número de pessoas negras possível, de acordo com a acusação.

Armado com um fuzil AR-15, Gendron atirou contra quatro pessoas no estacionamento do mercado, das quais três morreram. E então entrou no estabelecimento e matou, entre outros, o vigia e um policial aposentado, que se defendeu disparando vários tiros antes de morrer, segundo a polícia.

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Gendron usava um capacete com uma câmera, que transmitiu tudo ao vivo por meio da plataforma Twitch.

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Trata-se da primeira pessoa em Nova York a ser condenada por terrorismo interno, uma figura jurídica introduzida no código penal em 2020, que representa uma pena de prisão perpétua sem liberdade condicional.

No entanto, Gendron ainda enfrentará acusações federais por crimes de ódio, o que pode implicar uma pena de morte.

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