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Advogado de Trump não nega ligação de russos com campanha 

Rudolph Giuliani excluiu, entretanto, atuação do próprio presidente em conversas. Em entrevista, ele disse que não há evidência de crime

Internacional|Do R7

Rudolph Giuliani deu entrevista à CNN
Rudolph Giuliani deu entrevista à CNN Rudolph Giuliani deu entrevista à CNN

Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York e advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não descartou nesta quinta-feira (17) que pessoas que tenham trabalhado para a campanha eleitoral do agora governante antes dos pleitos presidenciais de 2016 tenham colaborado com a Rússia.

"Nunca disse que não tenha existido colaboração entre a campanha ou gente da campanha (e a Rússia)", disse Giuliani em entrevista à emissora de televisão CNN ao ser perguntado sobre a relação entre a campanha de Trump e o Kremlin.

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No entanto, Giuliani assegurou que "Trump não confabulou com os russos".

"Não há nem uma só evidência de que o presidente dos Estados Unidos tenha cometido o único crime que alguém poderia cometer neste caso, conspirando com os russos para piratear o Comitê Nacional Democrata", acrescentou o advogado.

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Giuliani fez estas declarações no momento em que o promotor especial Robert Mueller está a ponto de acabar sua investigação sobre a chamada "trama russa" e, previsivelmente, informar publicamente seus resultados.

Mueller investiga desde maio de 2017, de maneira independente do governo, os possíveis laços entre membros da campanha de Trump e o Kremlin, o qual as agências de inteligência acusam de interferir no pleito de 2016 a favor do candidato republicano, além de atribuir-lhe o suposto crime de obstrução à Justiça.

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Trump criticou de maneira reiterada esta investigação como "uma caça às bruxas" sem fundamento algum.

Na entrevista à CNN, Giuliani foi perguntado sobre o fato de o ex-chefe da campanha eleitoral de Trump, Paul Manafort, supostamente ter compartilhado dados de pesquisas da campanha de 2016 com Konstantin Kilimnik, um russo que o FBI acredita que tem vínculos com a inteligência da Rússia.

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"Os dados das pesquisas são passados a todo o mundo", se limitou a dizer Giuliani a respeito.

Manafort supostamente trabalhou entre 2006 e 2017 para governos estrangeiros, incluindo o Executivo pró-Rússia do presidente ucraniano Víktor Yanukovich (2010-2014) e para oligarcas russos, aos quais ajudou a melhorar sua imagem em Washington sem comunicar às autoridades, o que constitui um crime.

O caso de Manafort, de 69 anos, se uniu em setembro do ano passado a outras declarações de culpabilidade assinada por outros membros da equipe eleitoral de Trump no marco da trama russa e à do ex-advogado pessoal do atual presidente americano, Michael Cohen, que lhe envolveu em supostos crimes de violação das normas de campanha de 2016.

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