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Água que resta em represa na Ucrânia é insuficiente para resfriar reatores de Zaporizhzhia

Nível do reservatório está abaixo do limite crítico; central nuclear é a maior da Europa e está sob ocupação das tropas russas

Internacional|Do R7

Barragem na Ucrânia foi destruída, e uma grande área próxima ao rio Dnieper ficou inundada
Barragem na Ucrânia foi destruída, e uma grande área próxima ao rio Dnieper ficou inundada Barragem na Ucrânia foi destruída, e uma grande área próxima ao rio Dnieper ficou inundada

As reservas de água da represa danificada de Kakhovka, no sul da Ucrânia, não são mais suficientes para resfriar os reatores da usina nuclear de Zaporizhzhia, alertou o operador da barragem nesta quinta-feira (8).

O nível da água está "abaixo do limite crítico de 12,7 m", advertiu o chefe da operadora ucraniana Ukrhydroenergo, Igor Syrota, na televisão.

Isso significa que a represa não é mais capaz de alimentar "as piscinas da central nuclear de Zaporizhzhia" para operações de resfriamento, acrescentou.

A represa de Kakhovka foi destruída na terça-feira (6) e obrigou à retirada de milhares de pessoas na região de Kherson. Kiev e Moscou trocam acusações por sua destruição.

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Essa infraestrutura está localizada sobre o rio Dnieper e forma um reservatório que fornece água de resfriamento à central nuclear, a cerca de 150 km rio acima.

Ocupada pela Rússia, a central de Zaporizhzhia é a maior da Europa.

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O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Rafael Grossi, disse nesta semana que a água não poderá mais ser bombeada se o nível do reservatório cair abaixo de 12,7 m.

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A agência das Nações Unidas mantém uma equipe de especialistas na central, onde já foram impostas medidas para limitar o consumo de água, cuja utilização se restringe a "atividades essenciais relacionadas à segurança nuclear", declarou Grossi.

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Os reatores da central já foram desligados, mas ainda precisam de água de resfriamento para evitar que ocorra uma catástrofe nuclear.

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