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Após pior massacre de sua história, Canadá deve limitar venda de armas

Primeiro-ministro Justin Trudeau disse que vai encaminhar ao Parlamento uma proposta para banir a venda de armas semiautomáticas nom país

Internacional|Do R7

Primeiro-ministro Justin Trudeau pretende banir venda de armas semiautomáticas
Primeiro-ministro Justin Trudeau pretende banir venda de armas semiautomáticas Primeiro-ministro Justin Trudeau pretende banir venda de armas semiautomáticas

O governo do Canadá vem estudando a possibilidade limitar a posse de armas depois que um atirador matou pelo menos 22 pessoas durante o fim de semana em uma área rural, naquele que foi o pior massacre da história moderna do país.

Leia também: Número de mortes de pior ataque da história do Canadá chega a 23

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22) que o governo está considerando estabelecer novas medidas de controle de armas ao Parlamento, que, na verdade, estavam prontas para serem apresentadas antes da eclosão da pandemia do novo coronavírus. Boa parte da atividade legislativa foi interrompida devido à crise sanitária.

Proposta para o Parlamento

Trudeau lembrou que, durante a campanha eleitoral de outubro do ano passado, o Partido Liberal incluiu em seu programa limitações à posse de armas e uma proibição total da venda de armas de assalto, termo que se refere às semiautomáticas.

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"Elas não fazem sentido em nosso país nem em nossas comunidades, e é por isso que vamos aplicar uma legislação para proibi-los", declarou o chefe de governo, que informou que pedirá aos partidos representados no Parlamento que aprovem essas medidas de controle mais rapidamente.

A polícia ainda não informou sobre o tipo de armas que foram usadas na Nova Escócia pelo autor do massacre. É um detalhe que pode levar meses para ser descoberto, já que a morte de dois policiais e dois civis por outro atirador em agosto de 2018 ainda não teve a arma revelada.

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O homem de 51 anos matou 22 pessoas em quatro comunidades do leste do Canadá, em um ataque iniciado no sábado à noite e que durou 14 horas, até ele ser morto pela polícia no domingo de manhã. Nesta quarta, a polícia disse ter certeza de que ele agiu sozinho, mas não sabe se teve ajuda nos preparativos.

Em 1989, o assassinato de 14 mulheres na Université Polytechnique de Montréal por um homem armado com uma espingarda impulsionou o movimento canadense de controle de armas de fogo.

Vários dos sobreviventes do massacre de Montreal, até este fim de semana o pior de armas de fogo do país, tornaram-se ativistas, e em 1995 conseguiram aprovar uma lei limitando a posse e o uso em todo o país. Contudo, em 2012, algumas das restrições foram derrubadas.

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