Balão chinês que sobrevoou os EUA era controlável e roubou informações militares do país
Segundo informações de uma TV, o estrago poderia ter sido muito maior caso o governo americano não tivesse agido
Internacional|Do R7
![Balão chinês que sobrevoou o território americano](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/IM6QNHXOLZPMBLSITVOKMY7NT4.jpg?auth=61a42a69dc448952c6df634db30f85b8eb312f22ca15ea8b22a16834ab7a06ae&width=1024&height=683)
O balão chinês que sobrevoou o território americano entre janeiro e fevereiro deste ano não tinha nada de inocente, era controlável e roubou informações sigilosas dos Estados Unidos. Foi isso que dois militares e um ex-funcionário do governo disseram ao canal NBC.
Segundo as informações dos dois oficiais, que falaram sob anonimato, o aparelho da China coletou informações confidenciais de áreas militares apesar dos esforços da administração Biden para impedir que isso acontecesse.
Pelo que foi dito à TV americana, era possível, sim, controlar o balão — a China negava essa informação —, que passou várias vezes sobre as mesmas áreas. Com isso, dados sigilosos foram coletados e enviados a Pequim, a capital chinesa, em tempo real. A maior parte do que foi captado pelo aparelho foi de sinais eletrônicos.
Para os militares, a China poderia ter conseguido muito mais informações confidenciais se não fosse o trabalho de bloqueio feito pelo governo dos EUA, que mudou de lugar potenciais alvos e também diminuiu a capacidade do balão de transmitir dados para a China.
![Caça dos EUA atingiu aparelho chinês](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/5UWUQJK23RLUDIBEL7ZRT3QF5M.jpg?auth=2d650ddd5542a9ebf7abd60775e36af3ffb71a02e0fb9f0cd55f8a1d5b604a62&width=770&height=419)
O governo chinês negou várias vezes que o balão fizesse espionagem e disse também que ele foi parar em território americano acidentalmente, levado pelo vento. O artefato entrou no Alasca no dia 28 de janeiro e, depois de quatro dias, já estava sobre o estado de Montana, especificamente em cima da base aérea de Malmstrom, que tem material nuclear.
Inicialmente, o presidente Biden não quis derrubar o balão e optou por apenas monitorá-lo. Mas, logo que foi descoberto, o objeto voador passou a se movimentar mais velozmente, no que se julgou ser uma tentativa da China de tirá-lo dos EUA. Assim, no dia 4 de fevereiro, Biden ordenou que o aparelho fosse destruído, o que foi feito por um caça da Força Aérea americana. A China divulgou um protesto pela ação do presidente americano.
O governo dos EUA recuperou os destroços do objeto para análise.