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Bombardeio do governo mata mulher e crianças na Síria, diz ONG opositora

Exército sírio iniciou no sábado (29) uma ofensiva para retomar controle total de Homs

Internacional|Do R7

Carros danificados próximo a uma estátua do presidente da Síria, Bashar al Assad, no bairro de Al Khalidiya, em Homs
Carros danificados próximo a uma estátua do presidente da Síria, Bashar al Assad, no bairro de Al Khalidiya, em Homs

A aviação do Exército sírio bombardeou neste domingo (30) a cidade de Homs e provocou a morte de uma mulher e de duas crianças, no momento em que as tropas do regime tentam controlar bairros rebeldes desta cidade do centro da Síria.

O ataque foi anunciado pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG ligada aos rebeldes e que tem uma ampla rede de informantes e militantes no país.

O diretor do OSDH, Abel Rahman, afirmou que pelo menos uma mulher e duas crianças morreram no bombardeio.

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O Exército sírio iniciou no sábado (29) uma ofensiva para tentar conquistar vários bairros rebeldes de Homs.

O regime de Bashar al Assad controla a maior parte de Homs, mas há mais de um ano tenta controlar os bairros sob controle dos insurgentes.


De acordo com Abdel Rahman, "o Exército tenta isolar o sul da Província de Hama e o norte de Homs para cortar a estrada de abastecimento entre as duas Províncias".

Após a conquista no início de junho de Al Qusair, cidade estratégia para o transporte de armas e alimentos, as forças leais ao presidente Bashar al Assad tentam retomar o controle total de Homs, uma das maiores cidades do país e principal bastião dos rebeldes.


O conflito na Síria teve início em março de 2011, com protestos contra Assad, durante o período mais agitado da chamada Primavera Árabe, que derrubou governos autoritários no Oriente Médio.

A repressão de Assad (cuja família está no poder há 40 anos) acirrou os opositores, que recorreram às armas para conseguir derrubar seu governo. O que eram protestos passou a ser então uma guerra civil, que, até o momento, já deixou 100 mil mortos, mais de 1 milhão de refugiados e incontáveis violações aos direitos humanos.

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