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Recorde de calor e guerras: mundo começa a se despedir do tumultuado ano de 2023

População de diversos países já está em 2024, que também promete ser agitado, com eleições presidenciais e desafios ambientais

Internacional|Do R7

Neste domingo (31), multidões animadas começaram a se despedir de 2023, um ano marcado por recordes de calor, pelo auge da inteligência artificial e pelas dolorosas guerras em Gaza e na Ucrânia.

A população mundial, que já supera 8 bilhões de habitantes, espera em 2024 se livrar do peso do alto custo de vida e do tumulto global.

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Em Sydney, a autoproclamada "capital mundial do Ano-Novo", mais de 1 milhão de pessoas lotaram as margens do porto para admirar um espetáculo de 8 toneladas de fogos de artifício.

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Antes de anoitecer, milhares de pessoas se reuniram em torno da icônica Harbour Bridge, em um clima inusitadamente úmido.

Entre os fatos notáveis do ano estão o primeiro transplante ocular completo e uma "Barbiemania" impulsionada pelo bem-sucedido filme dedicado à famosa boneca da Mattel.

Além disso, a Índia superou a China como o país mais populoso do mundo e se tornou o primeiro a pousar um foguete no lado escuro da Lua.

China foi superada pela Índia no quesito país mais populoso do planeta
China foi superada pela Índia no quesito país mais populoso do planeta

Também foi o ano mais quente desde o início dos registros, em 1880, com uma série de desastres provocados pelo clima que afetaram da Austrália ao Chifre da África e à bacia do Amazonas.

O mundo se despediu da rainha do rock'n'roll, Tina Turner, do ator de Friends Matthew Perry, do cantor e compositor anglo-irlandês Shane MacGowan e do mestre do romance distópico Cormac McCarthy.

Porém 2023 será lembrado, sobretudo, pela guerra no Oriente Médio, iniciada com os ataques do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro no sul de Israel e as represálias israelenses.

Que a guerra termine

A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que quase 2 milhões de habitantes de Gaza tenham sido deslocados desde o início do conflito, aproximadamente 85% da população em tempos de paz.

Os outrora movimentados bairros da cidade de Gaza foram reduzidos a escombros, e há poucos locais para celebrar o Ano-Novo e menos entes queridos para festejar.

"Foi um ano obscuro cheio de tragédias", disse Abed Akkawi, que fugiu da cidade com a esposa e três filhos para um abrigo da ONU em Rafah, no sul.

O homem, de 37 anos, conta que a guerra destruiu sua casa e matou seu irmão. Ainda assim, mantém esperanças para 2024.

Quase 2 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados em 2023, segundo a ONU
Quase 2 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados em 2023, segundo a ONU

"Deus queira que essa guerra termine, que o novo ano seja melhor e que possamos voltar para nossa casa e reconstruí-la, ou mesmo viver em uma barraca sobre os escombros", afirmou.

A Ucrânia, onde a invasão russa se aproxima do segundo aniversário, vive entre a esperança e o desafio após o novo ataque de Moscou.

"Vitória! Nós a estamos esperando e acreditamos que a Ucrânia vencerá", disse Tetiana Shostka enquanto sirenes antiaéreas soavam em Kiev.

Na Rússia, também há cansaço em relação ao conflito.

Invasão russa da Ucrânia completará dois anos em 2024
Invasão russa da Ucrânia completará dois anos em 2024

"No novo ano gostaria que a guerra terminasse, que houvesse um novo presidente e a vida voltasse ao normal", disse Zoya Karpova, cenógrafa de 55 anos e residente em Moscou.

Putin é o dirigente há mais tempo no poder na Rússia desde Josef Stalin, e seu nome voltará às urnas quando os russos votarem, em março.

As urnas

O ano de 2024 se anuncia como o ano das eleições, já que o destino político de mais de 4 bilhões de pessoas será decidido em votações na Rússia, Reino Unido, União Europeia, Índia, Indonésia, México, África do Sul, Venezuela e muitos outros países.

Uma eleição, porém, promete consequências globais. Nos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, de 81 anos, e o republicano Donald Trump, de 77, parecem dispostos a repetir em novembro a corrida presidencial de 2020.

Joe Biden, presidente dos EUA
Joe Biden, presidente dos EUA

Como presidente em exercício, Biden já deu mostras de sua idade avançada e mesmo seus partidários se preocupam com as consequências de outros quatro anos no poder.

Mas, se por um lado há essa preocupação, por outro há temores pelo retorno de Trump.

O ex-presidente enfrenta várias acusações, e os eleitores poderão decidir se ele irá para o Salão Oval ou para a prisão.

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