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China proíbe aviões dos EUA de fazer escala em Hong Kong

Medida é resposta às leis aprovadas na semana passada por Washington sobre a ex-colônia britânica; ONGs americanas também serão sancionadas

Internacional|Da EFE

Presidentes dos EUA e da China: Trump e Xi Jinping
Presidentes dos EUA e da China: Trump e Xi Jinping Presidentes dos EUA e da China: Trump e Xi Jinping

A China anunciou nesta segunda-feira (2) que proibiu navios e aeronaves militares dos Estados Unidos de fazer escala em Hong Kong em resposta às leis aprovadas na semana passada por Washington sobre a ex-colônia britânica e acrescentou que aumentará as sanções contra ONGs americanas como a Human Rights Watch (HRW).

Durante entrevista coletiva diária do Ministério das Relações Exteriores, a porta-voz Hua Chunying considerou que a validação da chamada "Lei dos Direitos Humanos e Democracia em Hong Kong" pelos EUA, pela qual Washington poderia sancionar autoridades chineses, é uma grave violação do direito internacional".

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"Em resposta a isso, decidimos suspender a revisão de qualquer pedido de navios e aviões militares americanos para parar em Hong Kong e aumentar as sanções contra as ONGs americanas que se comportam mal nos distúrbios", disse Hua.

Além da HRW, as ONGs americanas que serão sancionadas pela China, segundo a porta-voz, são a Fundação Nacional para a Democracia, o Instituto Nacional Democrático de Relações Internacionais, o Instituto Republicano Internacional e a Freedom House.

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Hua disse que "muitos fatos e evidências" mostram que essas ONGs "apoiam o movimento anti-China" em Hong Kong e "as incentivam a se envolver em atividades violentas e criminosas e instigam essas atividades separatistas".

A porta-voz disse que a China pediu aos EUA que "corrijam seus erros" e "parem de interferir" nos assuntos internos do país asiático.

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"A China tomará novas medidas, se necessário, e defenderá a prosperidade e a estabilidade em Hong Kong, bem como a soberania nacional do nosso país", acrescentou.

Na última quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, validou dois projetos de apoio ao movimento de protesto em Hong Kong, fazendo com que o governo chinês convocasse o embaixador dos EUA em Pequim, Terry Branstad.

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