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China triplicará arsenal nuclear até 2035, segundo Estados Unidos

Relatório do Departamento de Defesa também aponta para uma maior sofisticação das forças aéreas de Pequim

Internacional|Do R7

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em reunião com líder da China, Xi Jinping
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em reunião com líder da China, Xi Jinping Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em reunião com líder da China, Xi Jinping

Um relatório publicado nesta terça-feira (29) pelo Departamente de Defesa dos Estados Unidos estima que a China vai triplicar o arsenal nuclear até alcançar o número de 1.500 ogivas em 2035, além de sofisticar ainda mais a força aérea do gigante asiático.

O Pentágono destacou as melhorias nas forças nucleares e convencionais da China, identificada por Washington como o principal desafio.

"O Departamento de Defesa estima que o arsenal de ogivas nucleares operacionais [da China] já superou as 400", diz o relatório. "Se a China continuar o ritmo de sua expansão nuclear, é provável que conte com um arsenal de aproximadamente 1.500 ogivas" para 2035, ressaltou.

Este número continuaria muito abaixo das ogivas disponíveis por parte de Estados Unidos e Rússia, que contam com milhares de bombas nucleares cada um.

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A China também trabalha na modernização de mísseis balísticos capazes de transportar armas nucleares. Em 2021, o país fez 135 lançamentos de teste, "mais que todo o resto do mundo junto", excluindo os disparados em conflitos, diz o relatório.

Além disso, a Força Aérea de Pequim está avançando, "chegando rapidamente à altura das forças aéreas ocidentais", advertiu o Pentágono. O documento também destaca a forma na qual a China está utilizando o exército na região do Indo-Pacífico: "Adotando ações mais coercitivas e agressivas".

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Este é especialmente o caso envolvendo Taiwan, a ilha com governo autônomo que Pequim considera uma província rebelde e que reivindica como parte do território.

Em agosto, uma visita da presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, enfureceu a China, que reagiu com as maiores e mais agressivas manobras em torno da ilha desde a década de 1990.

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Desde então, ambas as partes tentaram reduzir a tensão. Antes da publicação do relatório, um funcionário do alto escalão do Pentágono havia afirmado que, embora a atividade militar chinesa em torno de Taiwan tivesse diminuído desde esse episódio, ela continua sendo maior do que antes.

Pequim está "estabelecendo uma espécie de nova normalidade em relação ao nível de atividade militar em torno de Taiwan após a visita" de Pelosi, disse o funcionário. "Embora não vejamos uma invasão iminente, é óbvio que esse nível elevado de atividade intimidatória e coercitiva em torno de Taiwan é motivo de preocupação", acrescentou.

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