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Hamas negocia soltar mulheres e crianças sequestradas sob mediação do Catar, mas Israel nega

Grupo terrorista estaria disposto a trocar número não confirmado de reféns por 36 mulheres e jovens presos em cadeias israelenses

Internacional|Do R7, com Reuters

Terroristas fizeram treinamento antes de invasão
Terroristas fizeram treinamento antes de invasão Terroristas fizeram treinamento antes de invasão

Diante de um "cerco total" à Faixa de Gaza, com corte de energia, água, gás e comida, e de 100 mil soldados israelenses espalhados na fronteira, o grupo terrorista Hamas iniciou negociações com Israel para liberar crianças e mulheres sequestradas e mantidas reféns após a invasão. O acordo estaria em andamento sob mediação do Catar. Em troca, Israel teria de libertar 36 crianças e mulheres palestinas presas em cadeias do país.

Os mediadores do Catar fizeram chamadas urgentes para tentar acelerar e costurar o acordo. Surpreendido pela invasão dos terroristas, Israel, por sua vez, nega que exista um diálogo em curso com os criminosos.

O Ministério das Relações Exteriores do Catar confirmou à Reuters seu envolvimento em negociações de mediação com o Hamas e autoridades israelenses, inclusive sobre uma possível troca de prisioneiros.

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As negociações em andamento, que o Catar conduz em coordenação com os Estados Unidos desde a noite de sábado (7), estão "avançando positivamente", disse a fonte, informada sobre elas.

"Estamos em contato constante com todos os lados no momento. Nossas prioridades são acabar com o derramamento de sangue, libertar os prisioneiros e garantir que o conflito seja contido sem nenhuma propagação regional", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Majed Al-Ansari à Reuters, sem entrar em detalhes.

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Quando solicitado a responder à reportagem da Reuters, uma autoridade israelense afirmou à empresa apenas: "Não há negociações em andamento".

Mas não existe sinal de avanços. O Catar entrou em contato com autoridades do Hamas em Doha e Gaza, disse a fonte, depois que o grupo islâmico atacou Israel a partir de Gaza no sábado, invadindo cidades, matando mais de 800 israelenses e fugindo com dezenas de reféns.

O número exato de mulheres e crianças israelenses reféns que o Hamas está oferecendo na possível troca de 36 mulheres e crianças palestinas prisioneiras identificadas pelo grupo islâmico não está claro, segundo a fonte.

Detalhes sobre as negociações com foco na libertação de 36 palestinos das prisões israelenses não foram relatados anteriormente.

O número de reféns israelenses mantidos em Gaza também não está claro, mas acredita-se que o Hamas tenha capturado mulheres, crianças, idosos e soldados no sábado.

Uma autoridade palestina, familiarizada com os esforços de mediação entre o Hamas e Israel no passado, disse que o Catar e o Egito têm mantido contato com o grupo, mas a intensidade dos combates obscureceu qualquer possível avanço.

Em Gaza, controlada pelo Hamas, Israel realizou seus ataques de retaliação mais intensos de todos os tempos, matando 560 pessoas desde sábado. O ministro da Defesa Yoav Gallant disse que o bloqueio israelense seria reforçado para evitar que alimentos e combustível fossem levados para a faixa, onde vivem 2,3 milhões de pessoas.

Egito também dialoga

Mulheres e crianças israelenses foram sequestradas
Mulheres e crianças israelenses foram sequestradas Mulheres e crianças israelenses foram sequestradas

O Egito tem mantido contato próximo com Israel e o Hamas para tentar evitar uma nova escalada nos combates entre eles e para garantir a proteção dos reféns israelenses, disseram duas fontes de segurança egípcias.

O Egito pediu a Israel que usasse de moderação e ao Hamas que mantivesse seus prisioneiros em boas condições para deixar aberta a possibilidade de uma redução da escalada em breve, embora os ataques israelenses à Faixa de Gaza tenham dificultado a mediação, disseram as fontes egípcias, falando sob condição de anonimato.

Questionado sobre a coordenação de Washington com o Catar numa possível troca, o Departamento de Estado dos EUA referiu-se a um telefonema no sábado entre o secretário de Estado Antony Blinken e o primeiro-ministro do Catar, em que os dois concordaram em “permanecer estreitamente coordenados”.

Não houve resposta aos pedidos de comentários enviados ao Hamas. O gabinete do primeiro-ministro de Israel disse que não queria comentar.

O Catar, uma potência energética e de investimentos pequena, mas rica, que possui metas ambiciosas de política externa, tem uma linha direta de comunicação com o Hamas. Os enviados do Catar já ajudaram a mediar tréguas entre o grupo islâmico e Israel.

Doha esteve recentemente sob os holofotes da diplomacia global, após sediar mais de um ano de conversações entre os Estados Unidos e o Irã, o que levou a uma troca de prisioneiros e à liberação de recursos.

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