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Como são os navios de guerra enviados pelos EUA à costa da Venezuela

Três destróiers foram enviados ao Caribe para combater o narcotráfico, em meio a tensões com o regime de Nicolás Maduro

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Os EUA enviaram três destróieres da classe Arleigh Burke para o Caribe, visando combater o narcotráfico.
  • A operação, que envolve 4.000 militares e deverá durar meses, é direcionada ao regime de Nicolás Maduro, acusado pelos EUA de narcoterrorismo.
  • Os destróieres são equipados com tecnologia avançada, incluindo o sistema de combate Aegis e capacidade para operar helicópteros e drones.
  • Em resposta, Maduro mobilizou 4,5 milhões de milicianos para proteger o território venezuelano contra possíveis intervenções.

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O navio de guerra USS Sampson Divulgação/Marinha dos EUA

Os Estados Unidos deslocaram três navios de guerra para o mar do Sul do Caribe, próximo à costa da Venezuela, com o objetivo de combater o tráfico de drogas. A informação foi noticiada pelas agências de notícias Reuters e Associated Press (AP) na segunda-feira (18).

A operação, que envolve cerca de 4.000 militares, incluindo marinheiros, fuzileiros navais, aviões espiões P-8 e pelo menos um submarino de ataque, começou no dia 18 e deve durar meses, segundo fontes citadas pela Reuters.


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Na terça-feira (19), a porta-voz do governo Trump, Karoline Leavitt, afirmou que os EUA usarão “todos os elementos do poder americano” contra o regime de Nicolás Maduro, acusado pelos norte-americanos de narcoterrorismo.

Leavitt classificou Maduro como “chefe fugitivo de um cartel narcoterrorista” e reiterou que o governo norte-americano não o reconhece como presidente legítimo da Venezuela.


No início deste mês, os EUA aumentaram para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, valor superior ao oferecido por Osama Bin Laden após o 11 de setembro.

Como são os navios

O destróier USS Gravely Divulgação/Marinha dos EUA

Os três destróiers enviados pertencem à classe Arleigh Burke, projetada para operar em missões variadas, como ataques contra aeronaves, submarinos e alvos terrestres. O trio é formado pelas embarcações USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson.


Eles são equipados com o sistema de combate Aegis, que utiliza radares e artilharia guiada por computadores. O radar AN/SPY-1, parte do sistema, monitora simultaneamente mais de 100 alvos em um raio superior a 190 km e permite o lançamento de mísseis Tomahawk de longo alcance.

Cada navio possui dois hangares para helicópteros MH-60 Seahawk, que ampliam as capacidades das embarcações em missões de busca, resgate, abastecimento e até operação de drones.


Além disso, a classe Arleigh Burke é equipada com sistemas de proteção contra armas químicas, biológicas e nucleares, incluindo compartimentos pressurizados, escotilhas duplas e sistemas de descontaminação.

Pressões sobre Maduro

A operação naval visa combater organizações classificadas pelos EUA como terroristas, envolvidas no tráfico de drogas da América do Sul para o território norte-americano.

Maduro, acusado formalmente de narcotráfico desde março de 2020, durante o primeiro mandato de Donald Trump, é um dos alvos centrais da investida.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, classificou o presidente venezuelano como “um dos maiores narcotraficantes do mundo” e uma ameaça à segurança nacional.

Em resposta, Maduro anunciou a mobilização de mais de 4,5 milhões de milicianos para proteger o território venezuelano. Essas milícias, criadas pelo ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013), são reservistas civis que apoiam as Forças Armadas do país.

O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou que o país está preparado para responder no Caribe, em “território venezuelano”.

Quais navios de guerra os EUA enviaram para a costa da Venezuela?

 

Os Estados Unidos deslocaram três navios de guerra da classe Arleigh Burke para o mar do Sul do Caribe, próximo à costa da Venezuela, com o objetivo de combater o tráfico de drogas.

 

Qual é a composição da operação militar?

 

A operação envolve cerca de 4.000 militares, incluindo marinheiros, fuzileiros navais, aviões espiões P-8 e pelo menos um submarino de ataque. Ela começou no dia 18 de setembro e deve durar meses.

 

O que o governo dos EUA disse sobre o regime de Nicolás Maduro?

 

A porta-voz do governo Trump, Karoline Leavitt, afirmou que os EUA usarão "todos os elementos do poder americano" contra o regime de Nicolás Maduro, que é acusado de narcoterrorismo. Ela o classificou como "chefe fugitivo de um cartel narcoterrorista" e reiterou que o governo norte-americano não o reconhece como presidente legítimo da Venezuela.

 

Qual é a recompensa oferecida pelos EUA por informações sobre Maduro?

 

No início de setembro, os EUA aumentaram para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, um valor superior ao oferecido por Osama Bin Laden após os ataques de 11 de setembro.

 

Quais são as características dos destróieres enviados?

 

Os destróieres USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson são projetados para operar em diversas missões, como ataques contra aeronaves, submarinos e alvos terrestres. Eles são equipados com o sistema de combate Aegis, que utiliza radares e artilharia guiada por computadores, e podem monitorar mais de 100 alvos em um raio superior a 190 km.

 

Que capacidades adicionais os navios possuem?

 

Cada navio possui dois hangares para helicópteros MH-60 Seahawk, que ampliam suas capacidades em missões de busca, resgate, abastecimento e operação de drones. Além disso, a classe Arleigh Burke é equipada com sistemas de proteção contra armas químicas, biológicas e nucleares.

 

Qual é o objetivo da operação naval?

 

A operação naval visa combater organizações classificadas pelos EUA como terroristas, envolvidas no tráfico de drogas da América do Sul para o território norte-americano, com Maduro sendo um dos alvos centrais.

 

Como Maduro respondeu à operação dos EUA?

 

Em resposta, Maduro anunciou a mobilização de mais de 4,5 milhões de milicianos para proteger o território venezuelano. Essas milícias, criadas pelo ex-presidente Hugo Chávez, são reservistas civis que apoiam as Forças Armadas do país.

 

O que o ministro do Interior da Venezuela declarou?

 

O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou que o país está preparado para responder no Caribe, em "território venezuelano".

 

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