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Coreia do Norte exibe novo míssil balístico intercontinental

Durante desfile militar, um novo míssil balístico intercontinental foi apresentado pelo exército da Coreia do Norte

Internacional|Da EFE

Kim Jong-un inspecionando guardas durante desfile militar onde novo míssil foi exibido
Kim Jong-un inspecionando guardas durante desfile militar onde novo míssil foi exibido

O Exército da Coreia do Norte exibiu neste sábado (10), durante desfile militar na capital Pyongyang, um novo MBI (míssil balístico intercontinental) com uma envergadura maior do que o Hwasong-15, o projétil de maior alcance testado pelo regime até agora.

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Este novo míssil, cujo nome é desconhecido e Pyongyang ainda não testou, foi um dos novos ativos do programa de mísseis que a Coreia do Norte exibiu durante este desfile militar realizado hoje para marcar o 75º aniversário do partido único.

A Coreia do Norte não lança um MBI em caráter experimental desde novembro de 2017 - quando testou o Hwasong-15 -, coincidindo com sua virada diplomática para tentar negociar um acordo de desnuclearização com os Estados Unidos, apesar das negociações com Washington nesta área esteja estagnada há quase dois anos.


Embora o líder norte-coreano Kim Jong-un tenha evitado enviar uma mensagem dura aos EUA em seu discurso antes do desfile, a exibição de um novo projétil maior que o Hwasong-15 - que tem capacidade potencial para atingir o território americano -, por outro lado, transmite a ideia de que Pyongyang seguirá desenvolvendo mísseis cada vez mais sofisticados se não fizer as pazes com Washington. Nesse sentido, Kim disse que seu regime "continuará fortalecendo sua força militar de autodefesa e dissuasão", mas assegurou que "nunca" a usará para atacar preventivamente.

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Entre as novidades exibidas no desfile também estavam os novos TEL (lançadores eretores móveis de grande porte) que transportavam o novo míssil mencionado, bem como outro novo projétil de alcance intermediário aparentemente chamado Pukguksong-4.


Pyongyang também apresentou novos sistemas de radar antiaéreo, novos lançadores de mísseis de tração sobre esteiras e até novas blindagens para suas unidades de infantaria.

Tudo isso levanta dúvidas sobre o cumprimento das sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) como punição por seus testes de armas, que visam cortar o fornecimento de materiais e tecnologia para o programa nuclear e de mísseis do exército norte-coreano.

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