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Crimes da Rússia na Ucrânia serão 'punidos', diz França

Primeira-ministra da França, Elisabeth Borne, destacou que infrações russas serão documentadas e julgadas

Internacional|Do R7

Primeira-ministra da França, Elisabeth Borne, durante discurso na Assembleia Nacional
Primeira-ministra da França, Elisabeth Borne, durante discurso na Assembleia Nacional Primeira-ministra da França, Elisabeth Borne, durante discurso na Assembleia Nacional

A primeira-ministra da França, Elisabeth Borne, declarou nesta segunda-feira (3) que os "crimes" cometidos pela Rússia na Ucrânia devem ser "documentados, julgados e punidos", em um debate na Assembleia Nacional.

"Estamos determinados a que os crimes cometidos pela Rússia sejam documentados, julgados e punidos. É uma condição essencial para o retorno de uma paz duradoura", declarou a premiê.

A Rússia "usa armas sem critério, tendo como alvo civis, escolas, hospitais, shoppings, caravanas humanitárias", afirmou Borne. "Nos territórios ocupados, assiste-se à transferências forçadas da população, inclusive de crianças. Sua libertação é acompanhada da descoberta de novas atrocidades", acrescentou.

Borne denunciou a presença, no "front" de batalha, do grupo Wagner, uma "empresa de mercenários, que recebe ordens diretamente do Kremlin", completou.

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Ainda segundo a premiê, a França continua "muito preocupada com a situação" da central nuclear de Zaporizhzhia, situada no sul da Ucrânia e controlada pela Rússia, e indicou que o governo apoia a proposta do diretor-geral da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Rafael Grossi, "de cessar os disparos e retirar material militar da área".

Pouco depois, no mesmo debate na Câmara baixa francesa, a ministra das Relações Exteriores, Catherine Colonna, denunciou a nova mobilização da Rússia na Ucrânia, resultado, segundo ela, do "impasse" em que o presidente Vladimir Putin se colocou.

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"Não vamos ceder e também não vamos cair na armadilha", frisou a chanceler, advertindo que "não somos nós que determinaremos quando esta guerra acaba".

"Cabe à Ucrânia, e somente à Ucrânia, decidir em que momento, em que condições e em que termos um diálogo pode ser considerado", insistiu.

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