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Dilma fará pronunciamento sobre protestos que sacodem o país

Internacional|Do R7

Brasília, 21 jun (EFE).- A presidente Dilma Rousseff fará esta noite um pronunciamento em rede nacional sobre as manifestações que sacodem o país, reivindicando melhores serviços públicos, informaram fontes oficiais. Porta-vozes da Presidência confirmaram à Agência Efe que a mensagem será transmitida às 21h, mas não souberam explicar seu conteúdo. Os protestos gerados inicialmente por um aumento do preço do transporte se estenderam por todo o Brasil nos últimos dez dias e, embora o aumento tenha sido revogado, ainda hoje aconteciam em algumas cidades, depois que na quinta-feira reuniram cerca de 1,2 milhão de pessoas em mais de cem cidades do país. O movimento Passe Livre, que convocou em São Paulo os primeiros protestos após o aumento do preço do transporte, anunciou hoje que não organizará novas manifestações, pois detectou que nas passeatas se infiltraram grupos alheios a suas intenções. "Consideramos que grupos conservadores se infiltraram nos atos para defender propostas que não nos representam", disse Rafael Siqueira, porta-voz do Passe Livre, explicando que surgiram grupos que defendem a penalização do aborto e a redução da idade de responsabilidade penal, às quais o movimento se opõe. Após começar com o foco no aumento do valor do transporte em São Paulo, os protestos foram agregando várias reivindicações, como o alto gasto público na Copa das Confederações, a corrupção e a péssima qualidade da maioria dos serviços públicos. Desde que os protestos explodiram, Dilma só se referiu ao assunto em público na terça-feira passada, quando durante uma cerimônia oficial disse que "a voz da rua tem que ser escutada". Segundo a presidente, as multidões que protestam "enviaram uma mensagem direta aos governantes", "demonstram o valor da democracia" e dizem que "os cidadãos estão em busca de seus direitos". Apesar de o movimento Passe Livre ter decidido suspender os protestos, hoje pequenos grupos de manifestantes tomaram as ruas de algumas áreas de São Paulo e Rio de Janeiro. EFE ed/ma

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